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Portal Edicase
Publicado em 21 de novembro de 2025 às 14:24
A Black Friday é uma das datas mais aguardadas do ano, mas também um terreno fértil para decisões impulsivas e arrependimentos posteriores. Segundo a psicoterapeutaDaniele Caetano, fundadora daCaminhos da Terapiae daMentoria Bem Me Quero, o segredo para não cair em ciladas é entender que o consumo exagerado, muitas vezes, está ligado a aspectos emocionais. >
“A compra por impulso costuma ser uma tentativa de preencher um vazio momentâneo ou aliviar emoções desconfortáveis, como ansiedade, frustração e solidão. Quando não olhamos para esses sentimentos, acabamos usando o consumo como uma válvula de escape”, explica. >
A seguir, Daniele Caetano lista 5 dicas práticas para aproveitar as promoções da Black Friday com mais consciência e menos culpa. Confira! >
Antes de sair clicando em anúncios , reflita sobre o que é realmente necessário. “Isso ajuda o cérebro a ter um norte racional e reduz a chance de agir no automático diante de uma oferta tentadora”, afirma Daniele Caetano. >
Se viu algo que gostou, coloque no carrinho e aguarde. “Esse tempo de espera ajuda o impulso a diminuir. Passado o momento de euforia, é mais fácil perceber se o desejo é real ou passageiro”, orienta a especialista. >
Comprar para se sentir melhor após um dia estressante é uma armadilha comum. “Nessas situações, o consumo se torna um anestésico emocional, e o alívio é sempre temporário”, alerta a psicoterapeuta. >
Pergunte-se: “Eu quero ou eu preciso disso?”. “Esse exercício simples traz consciência e conecta o ato de consumir a um sentido mais autêntico, e não apenas ao impulso”, diz Daniele Caetano. >
Estabelecer um limite financeiro é uma forma de proteger-se de decisões impensadas. “O autocontrole não nasce do nada — ele é construído com planejamento e autoconhecimento”, complementa a psicoterapeuta. >
Por fim, Daniele Caetano reforça que a consciência emocional é o maior antídoto contra o consumo impulsivo. “Quando aprendemos a identificar o que realmente está por trás do desejo de comprar, conquistamos liberdade, não apenas financeira, mas também emocional”, conclui. >
Por Gabriela Andrade >