Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Chás com cafeína não devem ser dados a bebês; conheça outros cuidados

Anemia e hepatite são problemas que podem decorrer do uso indevido da bebida pelos pequenos

  • Foto do(a) author(a) Raquel Saraiva
  • Raquel Saraiva

Publicado em 22 de outubro de 2017 às 07:30

 - Atualizado há 2 anos

A endocrinopediatra Paula Velasco diz que para crianças de até seis meses não é indicado o uso de chás e nenhum outro alimento além do leite materno. “O sistema imune da criança ainda está em formação e quando você oferta chá ou água há risco de infecção”, explica a especialista.

Ana Cristina de Oliveira Telesforo, bancária de 38 anos e mãe de dois filhos, Luciana. três anos. e João, de um, é adepta do uso dos chás para as crianças. “Optei pelo aleitamento exclusivo até os seis meses, mas depois passei a dar chá, como o de camomila e erva doce, para resolver os problemas de saúde. Se minha filha tem dor de barriga, ela já pede o chá”, conta.

A partir dos seis meses, as crianças já podem beber chá, mas os que tem cafeína, como o de hibisco, canela e gengibre, devem ser evitados por serem estimulantes. “O bebê pode ficar agitado, choroso, com cólicas e até ter diarréia. A mulher grávida e a lactante também não devem utilizar esses chás”, enfatiza Paula Velasco.

A pediatra Tatiane Martins explica que o cuidado deve ser com a quantidade de chá que é dada às crianças, para que que elas não fiquem saciadas sem que tenham se alimentado corretamente. “Pode dar todo dia, mas de uma forma que a criança não substitua a alimentação normal por chá”, ressalta.

Problemas no fígado podem ser desencadeados pela ingestão excessiva de chás. “Há risco até da criança contrair hepatite e ter lesão hepática se não se sabe a procedência do produto”, ressalta   a pediatra, explicando que se deve ter cuidado com a origem e higiene das ervas antes do preparo.

Ana Cristina opta pelos chás de saquinho, que passam pelo controle de qualidade do Ministério da Agricultura. Ela conta que ingeria chás quando lactante, para que o efeito terapêutico da bebida passasse para a criança através do leite. 

As pediatras explicam que grávidas e lactantes não podem tomar chás estimulantes, mas que os outros não tem problema, se ingeridos em pequenas quantidades.