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Portal Edicase
Publicado em 13 de agosto de 2025 às 13:03
As hepatites virais representam um conjunto de infecções capazes de comprometer significativamente o funcionamento do fígado, sendo os vírus A, B e C os mais frequentes no Brasil. O quadro clínico pode variar de ausência completa de sintomas até manifestações como mal-estar, náuseas, fadiga e perda de apetite, além de sinais característicos, como fezes esbranquiçadas, urina escura e icterícia. >
Quando não tratadas, essas infecções podem desencadear consequências graves, incluindo cirrose, insuficiência hepática e câncer, tornando-se um problema de saúde pública que exige atenção constante. Nesse cenário, compreender a particularidade de cada variante e as formas de reduzir o contágio é um passo essencial para preservar o bem-estar. A seguir, confira 5 principais tipos de hepatite e seus cuidados! >
Segundo Lianne Macedo, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, a vacina segue sendo a principal forma de prevenção da infecção pelas hepatites A e B. >
“A vacina é essencial e única para a solução e proteção desses casos. Nas hepatites A e E, a transmissão é fecal-oral, sendo que o vírus A é contraído pela ingestão de água e alimentos contaminados ou transmitido de uma pessoa infectada para outra, em decorrência da falta de cuidados básicos de higiene, uma vez que o vírus é excretado pelas fezes das pessoas doentes”, esclarece. >
Por sua vez, segundo a docente, “os vírus B e C são adquiridos pela via parenteral, ou seja, pelo contato com secreções e sangue de indivíduos contaminados, como no caso de compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis, instrumentos pérfuro-cortantes contaminados, como agulhas e seringas, instrumentos cirúrgicos e objetos de manicure ou transfusão de sangue contaminado. No caso da hepatite B, a principal forma de contaminação é pelo contato sexual, sendo ela considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST)”. >
A docente alerta que os cuidados com as hepatites virais são essenciais para prevenir a transmissão e evitar complicações graves. “A conscientização sobre as formas de transmissão e prevenção é fundamental para a saúde pública”, destaca Lianne Macedo. >
Doença geralmente associada a condições precárias de saneamento, sendo mais frequente em surtos relacionados a falhas no controle de qualidade dos recursos básicos. >
Entre os tipos mais conhecidos, pode gerar complicações crônicas significativas e tem grande importância para a saúde pública devido ao seu potencial de transmissão em diferentes contextos. >
Frequentemente diagnosticada em estágios avançados, essa infecção silenciosa demanda vigilância, já que pode evoluir para danos graves ao fígado se não for tratada. >
Menos comum que as demais, mas de alta gravidade, esse tipo depende da presença de outra infecção para se desenvolver, o que reforça a importância da prevenção conjunta. >
Encontrada com maior frequência em áreas de infraestrutura precária, tem como principal desafio o controle das fontes de contaminação. >
Por Leticia Zuim Gonzalez >