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Conheça os principais sinais do vitiligo

Doença é caracterizada pela perda de pigmentação da pele devido à diminuição da produção de melanina

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 1 de agosto de 2025 às 12:35

O vitiligo é caracterizado por áreas despigmentadas na pele (Imagem: Dean Drobot | Shutterstock)
O vitiligo é caracterizado por áreas despigmentadas na pele Crédito: Imagem: Dean Drobot | Shutterstock

O vitiligo é uma doença benigna e não contagiosa. No entanto, as manchas brancas na pele, principal característica dessa patologia, costumam gerar preconceitos e estigmas. “As lesões provocadas pelo vitiligo geram um impacto significativo na qualidade de vida, no emocional, no psicológico e na autoestima do paciente, podendo, em alguns casos, prejudicar até mesmo a convivência profissional e social do indivíduo”, diz a Dra. Jaqueline Zmijevski, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Fellow em Tricologia pela Associação Médica Brasileira (AMB).

O que é o vitiligo?

De acordo com a dermatologista, o vitiligo é caracterizado pela perda de pigmentação da pele devido à diminuição da produção de melanina por mecanismos diversos e ainda não totalmente compreendidos, o que leva à formação de manchas brancas de tamanhos variados, em lugares como face, cotovelos, mãos, joelhos, axilas.

“As manchas podem surgir em qualquer idade, especialmente em jovens e jovens adultos, em uma única parte do corpo, com manchas solitárias ou múltiplas, em todo um segmento ou, até mesmo, no corpo todo, podendo afetar também a coloração dos pelos e cabelos”, explica a Dra. Jaqueline Zmijevski. As manchas tendem a se desenvolver ao longo de toda a vida em ciclos de perda de cor e estagnação e costumam aumentar de tamanho com o tempo.

Causas do vitiligo

Infelizmente, as causas do vitiligo ainda são desconhecidas. “Uma das hipóteses é que a doença esteja relacionada a alterações no sistema imunológico. Além disso, o vitiligo está relacionado à genética, já que pessoas que têm histórico da doença na família apresentam maiores chances de desenvolver as manchas brancas. Sabe-se também que alterações emocionais, como o estresse , podem agravar a condição já existente ou servir como gatilho em indivíduos predispostos”, destaca a Dra. Jaqueline Zmijevski.

Não há formas cientificamente comprovadas de evitar o vitiligo (Imagem: andreonegin | Shutterstock)
Não há formas cientificamente comprovadas de evitar o vitiligo Crédito: Imagem: andreonegin | Shutterstock

Prevenção do vitiligo

A dermatologista explica que não existem maneiras cientificamente comprovadas para evitar o aparecimento das manchas brancas. “No entanto, é recomendado que pacientes com histórico familiar da doença evitem fatores associados ao surgimento ou à piora das lesões da doença, como atrito, exposição solar desprotegida e estresse”, explica. 

Tratamentos para o vitiligo 

Assim como não pode ser prevenido, o vitiligo também não tem cura, mas é benigno e, caso o paciente deseje, é possível tratá-lo por meio de terapias que visam controlar o tamanho das lesões e devolver a pigmentação à pele. “O tratamento do vitiligo pode incluir, por exemplo, fototerapia com radiação UVA e UVB, medicamentos tópicos e orais, como corticosteroides, laser e, em alguns casos, até mesmo cirurgia para transplante de melanócitos”, lista a Dra. Jaqueline Zmijevski.

Ademais, a médica ressalta que a consulta com um especialista é indispensável para o tratamento da doença. “Tome cuidado com produtos milagrosos e receitas caseiras que prometem a repigmentação da pele . O mais importante, ao notar o surgimento das manchas brancas, é consultar o dermatologista para receber o diagnóstico e o tratamento adequado, que é individualizado para cada caso, com os resultados variando consideravelmente de paciente para paciente, sendo que, quanto mais cedo o tratamento for realizado, melhores serão os resultados”, finaliza. 

Por Pedro Del Claro