Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Elton John ganha ótimo filme musical sobre sua vida e carreira

Melhor do que Bohemian Rhapsody (2018), Rocketman não maquia a homossexualidade do cantor e mostra os altos e baixos da sua carreira

  • Foto do(a) author(a) Hagamenon Brito
  • Hagamenon Brito

Publicado em 30 de maio de 2019 às 06:25

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Taron Egerton interpreta de modo impressionante todas as canções do filme e foi muito elogiado como cantor também por Elton John (Divulgação)

“Quando você vai me abraçar?”.  Essa pergunta ecoa em torno da deslumbrante ópera rock do diretor Dexter Fletcher, Rocketman, um relato fantástico dos altos e baixos da ascensão artística de Elton John, contado em uma forma musical frenética. Taron Egerton (Kingsman: O Círculo Dourado) vive brilhantemente Elton John em Rocketman, que estreia hoje nos cinemas do Brasil (Foto/Divulgação)  É a história de um garotinho gordinho que se tornou uma estrela mundial, ao mesmo tempo que mostra com simplicidade um garoto tímido que deve aprender a agir com confiança depois de suportar uma infância carente de amor dos pais.

No entanto, ao contrário da cronologia problemática de Bohemian Rhapsody (que Fletcher resgatou do desastre após a demissão de Bryan Singer), esse tratamento orgulhosamente não linear coloca os hits de Elton John na narrativa, projetando as músicas para se adequar ao clima e não à linha do tempo.

O resultado é um desenfreado redemoinho de fatos e ficções que combina a paixão britânica de That’ll Be the Day (1973) com a ambição colorida de Absolute Beginners (1986) e os excessos surrealistas de Lisztomania (1975), todos ligados por uma ótima performance de Taron Egerton (Kingsman: O Círculo Dourado), que impressionantemente canta todas as músicas. 

Sexo, drogas e rock'n'roll - O filme começa com Elton/Taron ridicularmente vestido de demônio com chifres, entrando na terapia de um grupo de reabilitação, onde ele se declara alcoólatra, viciado em cocaína, viciado em sexo, bulímico, viciado em compras e muito mais.

Os momentos-chave da vida do cantor são interpretados como números musicais extravagantemente coreografados. Em Crocodile Rock, por exemplo, que marca a primeiras aparição de Elton John no Troubadour, em Los Angeles, ele parece voar e a plateia levita junto, num show de criatividade cinematográfica de Dexter Fletcher.

Há um real tom tragicômico na aparência de alguém vestido como uma rainha, um anjo de fogo e um pássaro fluorescente numa gaiola dourada (aplausos para o figurinista Julian Day) lutando para dar sentido a sua vida cada vez mais louca. Elton John e o ator Taron Egerton na premiere mundial do filme no Festival de Cannes, na França (Foto/Divulgação) Desde um beijo precoce de Elton em um músico negro americano de soul até uma cena de sexo gay explodindo com os acordes de Take Me to the Pilot, não há nenhuma das bobagens que tornaram Bohemian Rhapsody um filme para toda a família ao maquiar a homossexualidade de Freddie Mercury.

Porém, apesar da agitação carnavalesca de sexo e drogas, o verdadeiro centro do drama é uma história bonita de amor  (embora “não desse jeito”) entre Elton e Bernie Taupin (Jamie Bell), dois compositores unidos pelo destino, cada um impulsionado e dependente do outro. Um ‘bromance’ nota 10 e uma das parcerias mais famosas da história da cultura pop.

Com bons coadjuvantes, Rocketman também tem pontos altos no trabalho do diretor musical do filme, Giles Martin (filho de George Martin, produtor dos Beatles), que cria maravilhas imaginativas ao reconfigurar o espantoso catálogo de Elton, e no desenho de produção de Marcus Rowland, que evoca mundos distintos através dos quais as câmeras fluídas seguem o carismático Taron Egerton.

COTAÇÃO: ÓTIMO

Em exibição: UCI Shopping da Bahia/Sala 6 (dub): 14h, 16h50, 19h20 (leg), 22h (leg) | Sala 12 (dub): 14h50, 20h  UCI Orient Shopping Barra/Sala 3 (leg): 14h (dub), 16h40, 19h20 | Sala 4 (leg): 21h40 | Sala 6 (Delux) (leg): 13h20, 15h50, 18h30, 21h10  UCI Orient Shopping Paralela/Sala 4 (dub): 13h20, 15h50, 18h20 (leg), 20h50 (leg)  Orient Cineplace Boulevard/Sala 3 (dub): 11h (apenas sáb), 16h, 18h30 (leg), 21h (leg)  Cinemark/Sala 3 (leg): 13h50, 16h40 | Sala 10 (leg): 13h, 15h45, 18h30, 21h15, 00h05 (apenas sáb)  Cinépolis Bela Vista/Sala 3 (dub): 12h10 (apenas sáb e dom), 15h10 (leg), 18h30, 21h30 (leg)  Cinépolis Salvador Norte/Sala 7 (dub): 13h, 16h(leg), 19h, 22h(leg)  Espaço Itaú Glauber Rocha/Sala 1 (leg): 13h, 15h20, 17h40, 20h(exceto sex e sáb) | Sala 3 (leg): 20h  Saladearte Cine Paseo/Sala 1 (leg): 14h05, 16h15, 18h25, 20h35