Agenda Bahia discute produtividade do trabalho nesta terça (20); veja programação

O Brasil perdeu 18 posições no ranking que avalia a competitividade de 140 países

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  • Donaldson Gomes

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 09:43

- Atualizado há um ano

O custo da mão de obra para a indústria brasileira cresce a um ritmo 15 vezes maior que o ritmo da produção, indicam pesquisas do setor. Isto torna o Brasil cada vez menos atraente que seus concorrentes e cria dificuldades para as empresas do país.   O Brasil perdeu 18 posições no ranking que avalia a competitividade de 140 países, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral. Na 75ª colocação - a pior  na série histórica –, o país sofre com a deterioração de fatores básicos, como a confiança nas instituições e o balanço das contas públicas, além de fatores de sofisticação dos negócios, como a capacidade de inovar e a educação. Para reverter esse quadro, o país precisa retomar uma agenda de aceleração do crescimento com foco, sobretudo, no aumento da produtividade e inclusão social. O exemplo dos países mais competitivos do mundo mostra que o segredo está em investimentos na qualidade da mão de obra. Caso da Suíça, que ocupa, nação mais bem colocada, que se destaca por formar e atrair talentos. Para discutir este quadro, o Fórum Agenda Bahia reúne amanhã, no seminário O Futuro do Emprego e o Valor do Trabalho, especialistas nacionais e internacionais para o debate sobre os novos desafios de empresas e dos trabalhadores nesse momento de crise econômica e também da era digital. Qual o melhor caminho para mudar essa situação? Que tipo de educação poderá ser transformadora nesse processo? Qual será o futuro do emprego? Como agilizar a burocracia e garantir a eficiência da infraestrutura? Como ampliar os investimentos em inovação para garantir um futuro melhor para o País e para estados como a Bahia? Como as empresas e os trabalhadores precisam se adaptar às transformações operadas pelas novas mídias sociais? Estas e outras questões serão respondidas por palestrantes como Naeem Zafar, do Institute University of California. Além dele, participam Fernando Veloso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE); Paulo Alvim, coordenador nacional do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro do Sebrae; Lucas Ferraz, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV); Jorge Hereda, secretário da secretário de Desenvolvimento Econômico; Edison Terra, diretor de Negócios da Braskem; Priscila Cruz, do Movimento Todos Pela Educação; Guilherme Bellintani, Secretário de Educação de Salvador; e Osvaldo Barreto , Secretário de Educação da Bahia.