Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

O que é o problema renal do diabetes, que atinge 40% das pessoas com glicemia descontrolada

Doença  é uma das principais causas de comprometimento dos rins

  • Foto do(a) author(a) Thais Borges
  • Thais Borges

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 09:15

Diabetes
Diabetes Crédito: Pexels

O diabetes é uma das principais causas de comprometimento dos rins. Em média, entre 20% e 40% dos pacientes que não conseguem controlar a glicemia apresentam a chamada doença renal do diabetes. No Brasil, no ano passado, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 29% dos casos de doença renal crônica (DRC) em diálise, no país, eram de pessoas com diabetes.

De acordo com a médica nefrologista baiana Manuela Lordelo, quando o problema ataca os rins, o excesso de glicose no sangue sobrecarrega e danifica os vasos sanguíneos renais. Isso leva ao comprometimento gradual da capacidade de filtragem do órgão. Como consequência, há o acúmulo de toxinas e perda de proteínas na urina (proteinúria), o que pode evoluir para DRC, insuficiência renal e, em casos graves, a necessidade de hemodiálise ou transplante.

Estudo apresentado no Congresso Europeu EASD 2025 revela que a remissão do pré-diabetes pode reduzir mortalidade por todas as causas em mais de 40% por Shutterstock

A nefrologia explica que os sintomas podem ser silenciosos até fases avançadas. Por isso, muitos pacientes só procuram um especialista quando a função renal já está muito comprometida.

“Inicialmente, há episódios de microalbuminúria, que é a perda de pequenas quantidades de proteína na urina, ou leve diminuição da taxa de filtração glomerular, sem sintomas aparentes. Com a progressão, sinais como inchaço nas pernas ou tornozelos, urina espumosa, aumento da pressão arterial, fadiga e alterações nos eletrólitos podem surgir”, explica Manuela Lordelo, que é preceptora da residência de Nefrologia no Hospital Ana Nery, em Salvador.

O tratamento e a prevenção envolvem controle rigoroso da glicemia, da pressão arterial e dos lipídios, além de mudança no estilo de vida, com alimentação balanceada e prática regular de atividade física. Outras recomendações são evitar tabagismo e o consumo excessivo de sal.

Uso indiscriminado das canetas emagrecedoras tem preocupado especialistas por Reprodução

“Existem ainda medicamentos, que são frequentemente utilizados para proteção renal. Para prevenção, é importante fazer o rastreamento desde cedo. Por isso, pacientes diabéticos precisam fazer exames de função dos rins e albuminúria pelo menos uma vez por ano, para que a progressão seja evitada ou retardada”, acrescenta a nefrologista.