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Transporte até o tratamento é um problema para 45% das pacientes com câncer de mama

Pesquisa do Datafolha encomendada pela AstraZeneca revelou dificuldades e falta de apoio

  • Foto do(a) author(a) Thais Borges
  • Thais Borges

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 11:54

Entre 2022 e 2024, houve um crescimento de 30% nas internações por câncer de mama em mulheres com menos de 40 anos
Entre 2022 e 2024, houve um crescimento de 30% nas internações por câncer de mama em mulheres com menos de 40 anos Crédito: Pexels

Durante o tratamento contra o câncer de mama, arcar com os custos de transporte para acessar as terapias é uma das principais dificuldades das pacientes diagnosticadas com a doença. Ao menos 45% das pacientes concordam que o transporte era uma dos maiores desafios.

O dado faz parte de uma nova pesquisa Datafolha, encomendada pela AstraZeneca, e divulgada na última segunda-feira (27). O estudo teve participação de 241 pacientes em todo o país e trouxe à tona os desafios que a falta de apoio impõe às mulheres que vivem com câncer de mama no Brasil. No último dia 22, o Ministério da Saúde anunciou a criação de auxílio para custear transporte, alimentação e hospedagem dos pacientes, para expandir o acesso a serviços de radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS).

Outro lacuna identificada pela pesquisa foi a falta de apoio emocional: 43% das pacientes afirmaram que sentem falta de um espaço para trocar experiências com outras mulheres na mesma situação – um ambiente que poderia ter proporcionado acolhimento, identificação e fortalecimento pessoal.

Com relação ao impacto da doença na vida profissional, a maioria, entre as que tinham um emprego formal no momento do diagnóstico (52%), disse que faltou suporte, por parte dos empregadores, para ajustar a rotina ao momento de vida dessas pacientes. Além disso, 66% das participantes avaliaram que o trabalho remoto ou híbrido teria ajudado a conciliar o tratamento com a rotina profissional. Para 53%, faltou flexibilidade de horários, revisão das metas e redução de cobranças.

A pesquisa também investigou o acesso a exames que ajudam a guiar e personalizar o tratamento. Somente 39% das pacientes disseram ter feito teste genético para identificar se há mutações associadas ao câncer de mama. Entre aquelas que tratadas exclusivamente no SUS, o percentual é ainda menor: 16%.

A pesquisa entrevistou 241 pacientes com diagnóstico de câncer de mama que começaram ou concluíram o tratamento. O método foi formulário de autopreenchimento online entre os dias 22 de setembro a 10 de outubro em abrangência nacional. A margem de erro máxima é de seis pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.