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Zona Mundi está on: o que está rolando no festival que mistura cultura, música e IA

Com mais de 17 apresentações e 20 agentes culturais do Brasil, África e América Latina, evento promove debates, oficinas, hacklabs e shows em diversos pontos de Salvador

  • M
  • Moyses Suzart

Publicado em 10 de setembro de 2025 às 06:00

Ifá se apresenta no sábado, às 21h
Ifá se apresenta no sábado, às 21h Crédito: Fernando Gomes/ Divulgação

É difícil saber até por onde começar. Chegando à sua 10ª edição, o Festival Zona Mundi inicia hoje (10) colocando na cabeça do baiano as mesmas dúvidas dos anos anteriores: ‘em que apresentação, debates, painéis, hacklabs ou rodadas de negócios eu vou?’ Entre encontros gratuitos e pagos, o conselho é ir em todos. Contudo, se não for possível, selecionamos os principais encontros deste evento que une música, arte, tecnologia e inovação do Brasil.

Antes de começar a dar pitaco, vamos teorizar. Ao longo de cinco dias, o festival, que segue até domingo (14) vai reunir 17 apresentações artísticas e 20 agentes culturais do Brasil, Angola e Guiné-Bissau, além de promover painéis, oficinas, hacklabs (laboratórios colaborativos) e rodadas de negócios. Com exceção de sábado (13) e domingo, toda programação é gratuita, dividida em três eixos: Zona do Pensamento, com debates sobre cidades criativas e patrimônio imaterial; Zona Colab, voltada à colaboração e trocas tecnológicas; e Zona Integrada, que concentra os shows e performances.

Vale também lembrar que serão três locais distintos, um por dia até sexta-feira: Sala de Arte - Cinema do Museu (9), Complexo Cultural da Barroquinha (10) e Pelourinho (11). No sábado e domingo, o Zona Mundi ocupa o Trapiche Barnabé. Hoje, os debates se voltam ao fomento de políticas culturais e às Cidades Criativas da Unesco. Atenção ao encontro que fala sobre cidades da música, ritmados pelas históricas Salvador, Recife e Medellín, na Colômbia. O secretário da Cultura de Recife, André Brasileiro, a representante da Secult, Gabriela Rocha, além do representante da cidade colombiana, Diego Vélez, farão parte da roda de conversa.

Painéis e shows

Amanhã (11), a mistura entre música e inteligência artificial conduz o evento. A cultura entre o analógico e digital começa às 10h, mas a dica é acompanhar o compositor e arranjador brasileiro, Alfredo Moura, na Oficina de Produção Musical com Inteligência Artificial.

“Hoje, muita gente já acessa softwares, montam home-studios. Assim, fizemos da garagem Zona Mundi um local onde podemos compartilhar tecnologia no sentido mais amplo da palavra. Tecnologia para conversão de venda de ingresso, para agenciar artistas, gestão de espaços e festivais e da produção musical com IA, como é o caso do hacklab que vai acontecer com Alfredo Moura”, conta Vince Athayde, diretor e curador do festival. No mesmo dia, acontece um encontro do samba de roda baiano e o corá de Guiné-Bissau.

“Eu não deixaria de ver os artistas africanos no palco, além de momentos históricos como o encontro de Lazzo Matumbi com Céu [no domingo]. Eu sou meio suspeito pra falar. Mas, sugiro aos profissionais da música que não deixem de participar dos painéis, rodadas de negócios e hacklabs. São cerca de 15 agentes que estarão aqui e que produzem em um nível muito alto entre Brasil, Portugal, Colômbia , Guiné Bissau e Angola”, completa Vince.

Maglore também fará apresentação
Maglore também fará apresentação Crédito: Lucca Mezzacappa/ Divulgação

O Festival Zona Mundi, no constitucionalizado sextô, abre a porteira da música no Pelourinho. Até forró vai ter no Largo Pedro Archanjo, com Forró da Gota e Os Bambas do Nordeste, além de encontros entre artistas brasileiros e internacionais. O festival ganha ainda mais corpo no fim de semana. No sábado, além do Ifá, será uma oportunidade única apreciar o som dos pernambucanos da banda Academia da Berlinda. No domingo, o evento fecha com o encontro imperdível entre Lazzo e Céu.

“O Zona Mundi nasceu em 2009 buscando fazer um trabalho de popularização ao acesso aos meios de produção digital”, conta Vince, que repete a fórmula de explorar diferentes pontos da cidade, diferente de outros festivais que se concentram em apenas um lugar. “Enquanto alguns festivais constroem cidades da música, a gente ocupa uma cidade da música reconhecida pela Unesco. Acredito que seja mais genuíno. Flerta mais com nossa identidade ocupar artisticamente a Cidade Alta até a Cidade Baixa”, completa.

Festival Zona Mundi | de quarta (10) a domingo (14), no Cinema do Museu, Complexo Cultural da Barroquinha, nos largos Teresa Batista, Pedro Archanjo e Quincas Berro d’Água, no Pelourinho, e no Trapiche Barnabé, no Comércio. | Ingressos: R$ 60 e R$ 30 | Programação no site zonamundi.com.br