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Grupo de manifestantes que ocupava local há cerca de 30 dias foi retirado pela Guarda Municipal da cidade
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2015 às 17:43
- Atualizado há um ano
O BRT de Feira de Santana voltou a andar - ou, neste caso, a obra de implantação dele. Após 50 dias de paralisação por conta de um impasse sobre a liberação de verba junto à Caixa Econômica Federal e a ocupação de manifestantes contra a implantação do sistema no local, o serviço foi retomado na manhã desta segunda-feira (26).Grupo de manifestantes que ocupava local há cerca de 30 dias foi retirado pela Guarda Municipal da cidade(Foto: Divulgação/Prefeitura de Feira de Santana)Por volta das 5h, a Guarda Municipal da cidade retirou um grupo de manifestantes que ocupava o local onde está sendo construída uma trincheira, espécie de túnel por onde o BRT irá passar, há cerca de 30 dias. Segundo a prefeitura de Feira de Santana, a retirada dos manifestantes foi pacífica, e uma equipe da Guarda Municipal permanecerá no local permanentemente.
O repasse dos recursos para a realização da obra do sistema, que foi suspenso enquanto a prefeitura da cidade não prestasse informações sobre o projeto, foi liberado nesta segunda-feira. O impasse foi resolvido após ser atendida uma solicitação de que fosse preservada uma área maior no passeio em trecho da avenida Maria Quitéria, voltada para o uso de pedestres. Após impasse de 50 dias, obra do BRT é retomada em Feira de Santana (Foto: Divulgação)O sistema de transporte, que deve ser concluído em janeiro de 2017, vai beneficiar 56 mil passageiros que atualmente utilizam o tradicional serviço de ônibus. O BRT contará com dois corredores — João Durval, com 4,8 km de extensão, e o Corredor Getúlio Vargas, com 4,45 km, totalizando 9,25 km que vão ligar três terminais, também parte do projeto.
Ao todo, 20 ônibus especiais, com acessibilidade, GPS, ar-condicionado e capacidade para atender até cem passageiros, por viagem, vão circular pelos corredores exclusivos. A construção conta com um investimento de aproximadamente R$ 87 milhões, financiados pela Caixa Econômica Federal.
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