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Perla Ribeiro
Publicado em 31 de julho de 2025 às 11:28
Aos nove anos, a golden retriever Lola realiza visitas quinzenais aos pacientes internados no Hospital Ortopédico do Estado da Bahia (HOEB), especialmente no setor de Pediatria. A presença da mascote terapêutica costuma arrancar sorrisos e despertar reações emocionantes, contribuindo para o bem-estar físico, emocional e psicológico. Um dos pacientes, de apenas nove anos, que se recupera de uma cirurgia no pé, não conteve a alegria ao reencontrar a cadela: “Ela é linda demais! Gosta de brincar, deixa a gente fazer carinho”, contou o garoto. >
Lola completou um ano de atuação no Hospital Ortopédico do Estado da Bahia (HOEB), unidade pública administrada pelo Einstein Hospital Israelita. A “cão terapeuta”, que promove na unidade a Terapia Assistida por Animais (TAA), recebeu um diploma de honra ao mérito e uma placa comemorativa em reconhecimento ao seu primeiro ano de serviços na instituição. Antes de iniciar o trabalho como “cão terapeuta”, Lola passou por um rigoroso processo de socialização e treinamento para lidar com diferentes estímulos, além de cumprir todos os requisitos de saúde: vacinas atualizadas, exames regulares e higiene reforçada a cada visita.>
Conheça Lola, cão terapeuta que realiza visitas quinzenais a pacientes de hospital
Para o diretor do Ortopédico, Roger Monteiro, a atuação da golden retriever tem impacto na recuperação dos pacientes. “Lola não é apenas uma mascote, ela é parte da nossa equipe de cuidado. O contato com ela proporciona conforto, reduz a ansiedade e melhora o estado emocional dos pacientes, especialmente das crianças. Celebrar esse primeiro ano é reconhecer o valor da humanização no ambiente hospitalar”, destacou.>
"São atitudes que fazem toda a diferença na longevidade dos resultados”, pontua o especialista que ressalta que ainda assim, muitos pacientes chegam ao consultório com expectativas pouco realistas, influenciados por redes sociais, filtros e imagens manipuladas. “O papel do médico é trazer esse olhar mais honesto e responsável. A cirurgia tem limites, e a beleza real acontece quando o paciente entende isso e faz escolhas conscientes”, finaliza.>