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Corte de até 25 horários em linha provoca paralisação no transporte intermunicipal da RMS

Convocação foi feita pelo Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos (Sindmetro)

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 9 de outubro de 2025 às 20:22

A empresa Avanço Transportes terá os serviços paralisados a partir desta sexta-feira (17) em seis municípios da RMS
Avanço Transportes Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Na próxima terça-feira (14), o transporte intermunicipal entre Salvador e cidades da Região Metropolitana sofrerá uma paralisação. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos (Sindmetro), a suspensão do serviço é um protesto contra o corte de horários das linhas operadas pela empresa Avanço Transportes. Um dos roteiros chegou a sofrer o corte de 25 viagens ao longo do dia.

A empresa opera o transporte público nas cidades de Lauro de Freitas, Camaçari, Candeias, São Francisco do Conde, Madre de Deus, Santo Amaro e Simões Filho. Segundo o presidente do sindicato, Mário Cleber, houve corte de uma média de dez horários por linha. Cerca de 900 passageiros utilizam cada um dos 37 ônibus da empresa ao longo do dia e estão sendo impactados pela redução.

Comunicado do sindicato
Comunicado do sindicato Crédito: Reprodução

"O máximo chegou a 25 [horários cortados]. Soltamos uma nota na semana passada dizendo que íamos aguardar que a empresa resolvesse esses problemas, mas eles não fizeram isso. Nós fizemos a assembleia e convocamos [a paralisação]", afirma o representante da categoria. "A gente vai exigir a saída e troca dela imediatamente", declarou.

De acordo com Mário, no horário de pico, a maior parte das linhas possui viagens a cada meia hora, mas fora desses horários, o tempo de espera chega a ser de duas horas ou até mesmo seis, como é o caso de São Francisco do Conde. "Antes, a Atlântico operava de uma em uma hora. Hoje, eles botam o carro pela manhã e outro pela tarde. Então, você fica o dia todo, mais de seis horas sem ônibus", aponta.

Outra reivindicação da categoria é referente ao depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que, segundo o sindicalista, não está sendo depositado pela empresa há pelo menos um ano. De acordo com o sindicato, há dois meses foi efetuada uma negociação com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) para o pagamento, mas ainda não foi posta em prática. "Estão há dois meses recebendo subsídio e não consertaram os carros, não regularizaram o FGTS, reduziram a frota e os horários para andar com carros cheios, e a população fica sem ônibus, trazendo problema para a gente, que só estamos na ponta", relatou.

A paralisação do transporte será por tempo indeterminado e foi aprovado por todos os trabalhadores da empresa, por unanimidade, segundo o sindicato.

O CORREIO procurou a Agerba e a empresa Avanço Transportes, mas ainda não houve retorno. O espaço segue aberto.

Tags:

Bahia Ônibus Transporte