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Edital de R$ 500 mil para grupos culturais do Recôncavo recebe inscrições até 3 de julho

Serão cinco contemplados, cada um com R$ 100 mil para investir na preservação e fortalecimento de seus saberes e práticas

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 26 de junho de 2025 às 13:36

Edital inscreve até 3 de julho
Edital inscreve até 3 de julho Crédito: Divulgação

Faltam poucos dias para o encerramento das inscrições do Conectar Cultural, iniciativa que pretende reconhecer e apoiar expressões culturais do Recôncavo Baiano. Grupos e coletivos da região têm até o dia 3 de julho para participar da seleção que vai distribuir R$ 500 mil em prêmios. Serão cinco contemplados, cada um com R$ 100 mil para investir na preservação e fortalecimento de seus saberes e práticas tradicionais.

As inscrições estão disponíveis no site www.conectarcultural.com.br/inscricoes.

O valor poderá ser usado de diferentes formas, como melhorias em suas sedes, compra de equipamentos, atualização de trajes típicos, regularização jurídica ou realização de oficinas voltadas à formação de novos integrantes. O projeto, com apoio do Instituto Neoenergia, aposta em uma abordagem inclusiva, com foco em quem historicamente teve menos acesso a editais e políticas públicas de cultura.

Projeto

Desde seu lançamento, o edital tem promovido encontros presenciais em cidades do Recôncavo como Cachoeira, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Saubara, Maragogipe e São Francisco do Conde. As atividades incluíram rodas de conversa e orientações práticas para facilitar o preenchimento do formulário de inscrição, especialmente para quem tem pouca familiaridade com processos formais.

Durante esses encontros, surgiram relatos de dificuldades comuns entre os participantes, como a falta de informações e o desafio de lidar com a linguagem técnica usada em editais. Segundo a coordenadora do Conectar Cultural na Bahia, Neusa Martins, muitos ainda enfrentam obstáculos para se reconhecer como grupos organizados e legítimos, capazes de acessar políticas públicas e disputar recursos.

“Durante as trocas que tivemos nos encontros, ficou evidente a carência de orientação e informação, especialmente nas zonas rurais e periferias. O Conectar Cultural trouxe um sentimento de mudança e esperança ao promover escuta, orientação e preparo antes da inscrição, possibilitando que esses agentes culturais enxergassem seu potencial transformador e se sentissem valorizados por meio do chamamento público, das atividades formativas e da futura publicação trilíngue com alcance nacional e internacional”, avaliou.

Além do apoio financeiro, os grupos selecionados terão suas histórias registradas em uma publicação impressa e digital, com versões em três idiomas. O material tem como objetivo servir de referência para estudos futuros e ampliar a visibilidade das manifestações culturais da região. Ao longo de seis meses, os premiados também contarão com suporte técnico para usar os recursos de forma planejada, ampliando o impacto das ações realizadas.

Para Renata Chagas, presidente do Instituto Neoenergia, esse tipo de investimento contribui diretamente para transformar realidades por meio da cultura. “O objetivo é impulsionar a valorização da cultura local. Nosso apoio reforça a importância do investimento social privado para ajudar a transformar a realidade dessas localidades por meio da arte e cultura”, afirma.

A diretora executiva do Instituto São Paulo de Arte e Cultura (Ispac), Marcia Gliosci, também destaca o caráter coletivo e colaborativo da iniciativa. “Construído a partir da articulação de grandes parceiros acadêmicos, governamentais e da sociedade civil, o Conectar Cultural adota um modelo e uma metodologia de atuação para contribuir de forma direta para a manutenção dos grupos detentores, seus agentes, coletivos e realizadores do Recôncavo da Bahia”, aponta.

O Conectar Cultural é apresentado pelo Ministério da Cultura e Instituto Neoenergia, com execução do Ispac e patrocínio da Neoenergia Coelba via Lei Federal de Incentivo à Cultura. A iniciativa também conta com apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Funceb, Ipac, CCPI, Superintendência do Iphan na Bahia, Ufba, UFRB, Uneb, Fundação Hansen Bahia e Instituto Popular do Recôncavo.