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Justiça bloqueia R$ 9 milhões de investigados em operação contra grupo miliciano na Bahia

Deputado Binho Galinha é procurado pela Polícia Federal

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 12:31

Binho Galinha, deputado estadual
Binho Galinha, deputado estadual Crédito: Agência Alba

A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 9 milhões em bens de investigados na 'Operação Estado Anômico',  um desdobramento da 'Operação El Patrón', deflagrada em dezembro de 2023, que já resultou em denúncias do Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra 15 pessoas, incluindo o deputado estadual Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, e familiares.

A ação foi realizada em endereços residenciais e uma empresa, nas cidades de Salvador e Feira de Santana. A operação investiga a atuação de uma organização criminosa com estrutura complexa, envolvida em crimes como lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas e associação para o tráfico.

"Verificamos que os investigados estavam praticando o comércio ilícito de armas de fogo, como também havia investigado associado para o tráfico. Há diversas razões que levaram ao decreto de prisão preventiva dos investigados", disse Geraldo Almeida, delegado da Polícia Federal, em coletiva à imprensa nesta segunda. Segundo ele, os detalhes não podem ser divulgados durante esta fase da operação. 

Segundo as investigações, mesmo sob medidas cautelares, o político manteve a liderança do grupo, utilizando empresas de fachada e “laranjas” para movimentar recursos.

Quatro policiais militares, além da esposa e do filho do parlamentar foram presos durante a operação. A esposa do político foi identificada como Mayana Cerqueira da Silva, de 43 anos, e o filho como João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano. Ao todo, são 10 mandados, sendo que oito já foram cumpridos.

Binho Galinha, deputado estadual por Agência Alba

A operação foi realizada de forma conjunta pelo Ministério Público da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco); pela Polícia Federal, Receita Federal e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), através da Força Correcional Integrada (Force) e da Corregedoria da Polícia Militar.

Em nota, a presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputada Ivana Bastos, disse que, assim que a Casa Legislativa for oficialmente notificada, adotará as medidas internas cabíveis, em observância à Constituição, às leis e ao Regimento Interno. Segundo ela, o Conselho de Ética será acionado para analisar o caso de forma objetiva.