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Nova subestação de energia da Coelba é inaugurada em Itinga

Unidade vai beneficiar os bairros de Itinga e Villas do Atlântico, em Lauro de Freitas, e São Cristóvão e Mussurunga, em Salvador

  • Foto do(a) author(a) Tailane Muniz
  • Tailane Muniz

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 21:06

 - Atualizado há 2 anos

Operada sob telecomando, a nova subestação de energia de Itinga, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, foi inaugurada nesta quarta-feira (10) pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). De acordo com o presidente da Coelba, José Roberto Bezerra de Medeiros, o controle da unidade é feito direto da central de monitoramento, na sede da Coelba, em Narandiba. Cerca de R$ 20 milhões foram investidos na subestação, com capacidade para abastecer 80 mil unidades consumidoras. A nova unidade vai beneficiar diretamente os bairros de Itinga e Villas do Atlântico, em Lauro de Freitas, e São Cristóvão e Mussurunga, em Salvador.A subestação é um local destinado ao “rebaixamento” da voltagem da energia elétrica para que ela possa chegar com segurança e qualidade nas unidades consumidoras – lares, comércios, indústrias, etc. Se, por exemplo, um carro bate em um poste e danifica o sistema de energia, dispositivos instalados na sala de comando, que se assemelham a computadores, enviam à central uma mensagem de identificação da alteração de grandezas elétricas. De lá, os operadores conseguem ligar e desligar, remotamente, transmissores. Assim, é possível isolar e transferir a carga, comprometendo apenas a área do acidente e parar a transmissão apenas no ponto específico, para os reparos.Presidente da Coelba fala de investimentos (Foto: Evandro Veiga/CORREIO)"É uma manobra que promove uma rapidez eficaz na resolução do problema e isso beneficia a população", explicou o presidente da Coelba, que disse que a subestação foi construída em um ano. "Antes da construção, há toda a necessidade de estudo do solo e preparação do aterro, para evitar incidentes como a chuva", completou. A subestação foi entregue com um diferencial: no muro, um grafite assinado pelos artistas Nuno Art Core e Daniel Hirs.Com 25 MVA (megavoltamperes) de potência instalada, a nova subestação ampliou em 33% a capacidade de atendimento a Lauro de Freitas e possibilitou uma alternativa exclusiva para atendimento ao Aeroporto de Salvador, melhorando o suprimento às instalações, fator importante tendo em vista os Jogos Olímpicos 2016. Outras duas linhas de transmissão atendem à demanda dos bairros adjacentes à Paralela, como São Cristóvão e Mussurunga. Segundo a Coelba, a RMS é um polo em expansão e a subestação, que foi projetada com possibilidade de expansão, deve acompanhar esse crescimento. Moradora do bairro de Itinga há 28 anos, a doméstica Elisabete Vieira dos Santos, 52 anos, disse que há algum tempo não sofre com a falta de energia. "É horrível, a gente perde alimento, não pode fazer nada em casa. Essa garantia chega em boa hora, não custa melhorar as coisas", pontuou Elisabeth, que já tinha conhecimento da construção da subestação. O advogado Adilson Lima Boaventura, 29, mora no bairro de Vida Nova, também em Lauro de Freitas, mas não sabia da novidade. "É ótimo saber que temos agora essa segurança. Não tem nada pior do que sofrer com apagões ou falta de luz por queda de postes", afirmou Adilson. TecnologiaDe acordo com o superintendente de operações e manutenção da Coelba, Sérgio Melo,  por contar com uma estrutura automatizada, a subestação não tem a necessidade da presença de profissionais. Ainda segundo o coordenador, a construção tem o formato compacto, o que otimizou o espaço físico. Nova subestação foi inaugurada (Foto: Evandro Veiga/CORREIO)De sensores de presença que mandam sinais à central de comando até equipamentos capazes de resolver problemas sem a intervenção de profissionais, a subestação funciona de uma maneira quase autônoma, segundo o superintendente de operações e manutenção da Coelba, Sérgio Melo. "Temos equipamentos, por exemplo, que não só emitem mensagens de qualquer anomalia com as grandezas elétricas, como controlam a temperatura da sala de comando, abrem e fecham disjuntores", ressaltou.A subestação conta com cinco alimentadores, conectados por 25 chaves de telecomando, operados pela central, na sede da empresa. De lá, os operadores podem ver o que está acontecendo em toda subestação e conseguem resolver problemas de maneira remota, segundo o coordenador, que afirmou que é pontual a necessidade de deslocar equipe técnica para a subestação. Da central de comando, a Coelba monitora outras 339 subestações.  Da subestação até sua casaPara Sérgio Melo, os transformadores são o coração de uma subestação. Em outras palavras, são eles os responsáveis por receber a energia. A subestação recebe energia através de duas linhas de transmissão, em 69 mil volts. Os transformadores reduzem essa carga elétrica a 11.900 mil volts para que, então, essa energia possa ser transmitida aos disjuntores dos postes de ruas. Esses disjuntores menores, de acordo com Sérgio, realizam a redução necessária para que a energia chegue às residências, em 110 e 220 volts.Desde que foi privatizada, há 19 anos, a Coelba investiu R$ 11,6 bilhões em construções de subestações, ampliações, qualificação e infraestrutura. "É um valor que supera o valor da compra", afirmou o presidente José Roberto. A previsão é de que ainda esse ano outros R$ 1,190.000 (um bilhão e cento e noventa milhões de reais) o sejam investidos em toda Bahia, com exceção apenas de Rio Real e Jandaíra, Nordeste do estado, que não fazem parte da área de cobertura da Coelba.