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Policial civil é alvo de investigação pela morte de oito pessoas na Bahia

Investigação aponta indícios de ação planejada e execução das vítimas, que incluíam três adolescentes

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 11 de julho de 2025 às 08:24

Policiais fizeram buscas em endereços ligados ao investigado
Policiais fizeram buscas em endereços ligados ao investigado Crédito: Divulgação

A segunda fase da Operação Sangue Oculto cumpriu nesta quinta-feira (11) mandados de busca e apreensão nas cidades de Itatim e Itaberaba, aprofundando as investigações sobre a morte de oito pessoas em uma ação policial no interior da Bahia. Desta vez, as diligências miraram um policial civil suspeito de envolvimento direto no planejamento e execução da operação que terminou com as mortes.

As novas buscas, que resultaram na apreensão de celulares e dispositivos eletrônicos, ocorrem mais de um ano após início da operação, quando 13 mandatos foram cumpridos. Na ocasião, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) já apontava fortes indícios de execução sumária durante a abordagem policial de 30 de julho de 2023 no Morro do Tigre, Itatim.

Material apreendido por Divulgação

O caso, inicialmente registrado como confronto com troca de tiros entre policiais da Rondesp Chapada e civis, ganhou novos contornos com as investigações. Provas técnicas e periciais revelaram que a cena do crime pode ter sido alterada e que as vítimas - duas mulheres e seis homens, incluindo três adolescentes, sendo a mais nova de 13 anos - teriam sido executadas.

Na primeira fase, oito policiais militares foram afastados por determinação judicial após a apreensão de armas, documentos e celulares em cinco cidades baianas. Agora, a investigação conduzida pelo Geosp e Gaeco volta-se para o possível envolvimento do policial civil na idealização da operação.

O material apreendido nas duas fases da operação está sendo analisado para compor o inquérito que apura as circunstâncias das mortes e a possível configuração de crimes por parte dos agentes de segurança. A operação continua sob coordenação do MP-BA com apoio da Force e da Corregedoria da Polícia Civil.