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Polícia pede prisão de PM suspeito de matar taxista em Simões Filho

Testemunhas disseram que o taxista foi morto apenas por ter encostado a porta do carro que ocupava na perna da namorada do soldado

  • D
  • Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 17:18

 - Atualizado há 2 anos

Da Redação O delegado Antônio Fernando do Carmo, titular da 22ª Delegacia Territorial (DT/Simões Filho), já solicitou ao juiz da comarca local a prisão provisória do soldado da Polícia Militar Leandro Almeida da Silva. O PM é suspeito de ter matado o taxista Pedro Augusto de Araújo Santos, 23 anos, na noite de domingo (11), em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.Segundo a Polícia Civil, seis testemunhas ouvidas na delegacia confirmaram que o taxista foi morto apenas por ter encostado a porta do carro que ocupava na perna da namorada do PM, lotado na 10ª CIPM (Candeias).Apesar de ter pedido desculpa, Pedro foi atingido por cinco disparos na região do peito e nas pernas. Outros três projéteis disparados da arma do PM foram encontrados em frente ao local do crime - o Clube Juventude, no CIA I, Quadra VI. Dois deles foram entregues à polícia por testemunhas. Crime O , quando ele, acompanhado de familiares e amigos, saia de uma festa no clube. A vítima estava como carona em um veículo Celta, que havia sido estacionado por alguns minutos diante do local do evento para embarque de alguns convidados. FugaLeandro que havia estacionado seu automóvel, também modelo Celta, na contramão da rua e com o aparelho de som ligado, passou a discutir com a vítima ao perceber que a perna de sua acompanhante havia sido atingida pela porta do outro carro. De acordo com a polícia, Leandro ainda tentou atingir o irmão e cunhada do taxista, mas a pistola 380 estava sem munição. O PM fugiu por uma estrada de barro que dá acesso à BR-324 e à Via Parafuso, levando consigo a namorada e um terceiro ocupante de seu veículo, ainda não identificado.Informações sobre o paradeiro do soldado Leandro Almeida da Silva podem ser repassadas à 22ª DT pelos telefones 3396-5075 e 3396-2840 ou através do Disque Denúncia (3235-0000).