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Policial federal baiano é condenado a 21 anos de prisão por participar de plano para matar Lula

Dez réus foram julgados nesta terça-feira (18)

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 18 de novembro de 2025 às 18:47

Wladimir Matos Soares
Wladimir Matos Soares Crédito: Rosinei Coutinho/STF

Foi condenado a 21 anos de pena privativa de liberdade o policial federal baiano Wladimir Matos Soares, após julgamento realizado nesta terça-feira (18), no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta etapa foram analisados os casos dos integrantes do Núcleo 3 da tentativa de golpe orquestrada para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do STF Alexandre de Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin, na Ação Penal (AP) 2696.

De acordo com informações oficiais do STF, Wladimir deve cumprir 18 anos e seis meses de reclusão e dois anos e seis meses de detenção, além de 120 dias-multa (cada dia-multa no valor de um salário mínimo à época dos fatos). O regime inicial será o fechado. Além disso, o STF decretou a perda do cargo público de agente da Polícia Federal.

Mike Papa é policial há 22 anos por Reprodução

Criado no bairro de Roma, na Cidade Baixa, em Salvador, Wladimir Matos Soares, o Mike Papa, era tido como um 'herói' entre os moradores das imediações da Rua Raimundo Bizarria.

O Núcleo 3 é formado por nove militares de alta patente, entre eles integrantes das forças especiais do Exército, também conhecidos como “kids pretos”, e pelo agente federal. Eles respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, de acordo com o STF. Ao todo, sete réus foram condenados, dois tiveram as condutas reclassificadas como crimes de menor gravidade e um foi absolvido por falta de provas.

Confira a pena dos outros réus:

Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel do Exército): 17 anos de pena privativa de liberdade, sendo 15 anos de reclusão e dois anos de detenção, além de 120 dias-multa.

Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva): absolvido por falta de provas.

Fabrício Moreira de Bastos (coronel do Exército): 16 anos de pena privativa de liberdade, sendo 14 anos de reclusão e dois anos de detenção, além de 120 dias-multa.

Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel do Exército): 24 anos de pena privativa de liberdade, sendo 21 anos e seis meses de reclusão e dois anos e seis meses de detenção, além de 120 dias-multa.

Márcio Nunes de Resende Jr. (coronel do Exército): 3 anos e cinco meses de pena privativa de liberdade, sendo três anos de reclusão e cinco meses de detenção. Se houver interesse da defesa e da PGR, poderá ser firmado um ANPP para evitar pena de prisão.

Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel do Exército): 21 anos de pena privativa de liberdade, sendo 18 anos e seis meses de reclusão e dois anos e seis meses de detenção, além de 120 dias-multa.

Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel do Exército): 21 anos de pena privativa de liberdade, sendo 18 anos e seis meses de reclusão e dois anos e seis meses de detenção, além de 120 dias-multa.

Ronald Ferreira de Araújo Jr. (tenente-coronel do Exército): 1 ano e 11 meses de pena privativa de liberdade, sendo um ano e seis meses de reclusão e cinco meses de detenção. Regime inicial aberto. Se houver interesse da defesa e da PGR, poderá ser firmado um ANPP para evitar pena de prisão.

Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel do Exército): 17 anos de pena privativa de liberdade, sendo 15 anos de reclusão e dois anos de detenção, além de 120 dias-multa.