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Tapiramutá: polícia desarticula esquema de venda de bebê

Adriana Pereira de Souza, de 19 anos, receberia mil reais e o sustento da família para gerar uma criança para Luciana Silva Sampaio, de 43 anos

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  • Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2010 às 12:55

 - Atualizado há 2 anos

Redação CORREIO

Policiais da cidade de Tapiramutá, a 334 km de Salvador, desarticularam um esquema de venda de um bebê no último dia 11 de agosto. Segundo informações de um agente da delegacia da cidade, Luciana Silva Sampaio, de 43 anos, armou o esquema para fazer o marido acreditar que ela estava grávida. A acusada combinou o golpe com Adriana Pereira de Souza, de 19 anos, que receberia mil reais e a garantia de sustento da família para gerar a criança.

Golpe combinado, as duas começaram a colocar o plano em prática. A primeira providência tomada por Luciana foi falsificar a identidade com a foto de Adriana para que os exames feitos pela gestante saíssem em seu nome. 

Participaram ainda do golpe Elitânia Maria de Souza, enfermeira do hospital municipal Dr. José Neri, e Lucinete Ferreira Souza da Silva, amiga de Luciana. Lucinete intermediava o contato entre a amiga e Adriana e Elitânia daria o apoio necessário no hospital.

O esquema só foi descoberto no dia do parto da criança, quando as duas envolvidas deram entrada no hospital. Adriana usava a identidade com o nome de Luciana, que fingiu para o marido que estava passando mal e também foi ao hospital para que ele acreditasse que ela estava em trabalho de parto.

Funcionários da unidade de saúde estranharam o fato de terem duas pacientes com o mesmo nome e chamaram a polícia, que não teve dificuldades para identificar a falsificação no documento da gestante.

Adriana está em prisão domiciliar com o filho e a Justiça decidirá quando ela será encaminhada à delegacia. Já Luciana, Elitânia e Lucinete já estão na carceragem da unidade policial. O grupo responderá pelos crimes de formação de quadrilha e falsidade ideológica. A pena prevista é de um a seis anos de prisão.