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Terreiro Santa Bárbara é tombado como Patrimônio Cultural de Lauro de Freitas

Evento ocorreu nesta terça-feira (20)

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2022 às 13:36

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

O terreiro Santa Bárbara (Nzó Mametu Bamburucema), criado em 1987, foi tombado nesta terça-feira (20), em Lauro de Freitas, pela prefeitura do município. O local foi reconhecido como Patrimônio Cultural após 35 anos de serviços prestados. 

No dia 5 de agosto, o projeto de Lei 027/2022, reconheceu como patrimônio histórico cultural de origem africana e afro-brasileira do município de Lauro de Freitas a Associação Cultural Santa Bárbara. O reconhecimento só ocorreu após a própria comunidade realizar uma mobilização para que o espaço fosse reconhecido como um local coletivo de todo o bairro. 

A secretária de Promoção da Igualdade Racial, Fabya Reis, ressaltou a importância do tombamento de espaços religiosos de matriz africana, pois “estes espaços representam a preservação de tradições seculares do nosso país”. (Foto: Divulgação) História

A história do Terreiro Santa Bárbara começa em 1987, quando nas dunas do Aracuí foi fundado o espaço religioso pela Taata de Nkisi Waldemir Melo Santiago Filho (Monaka), que seguindo o seu destino e sua vocação ergueu uma morada para a energia que lhe acompanha, Bamburucema, a Senhora dos ventos e tempestades. Iniciado pela saudosa Domingas Kaloiá no bairro de Portão sempre dedicou-se à mobilização de adeptos do candomblé, seja através dos tradicionais carurus ou nos cultos de candomblé.

Já como Taata de Nkisi Waldemir se notabilizou por levar o nome de Lauro de Freitas para a Bahia e o Brasil, e o Terreiro seguiu sendo o principal indutor de cidadania no bairro, através dos pedidos feitos pelo Terreiro chegou ao novo bairro luz elétrica, pavimentação e o primeiro telefone público, que por sinal foi instalado dentro do Terreiro.

No âmbito religioso o Terreiro Santa Bárbara se notabilizou por ser uma casa de tradição Congo Angola mais conhecidas da região, seguindo a raiz e a doutrina religiosa do seu terreiro mãe, o Sindiratuká, mantendo viva as línguas de origem Bantu, os cânticos desse grupo étnico que são presentes na capoeira, nos dialetos populares e na arquitetura baiana e nacional.