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Varginha da Chapada? Conheça cidade baiana famosa por disco voador e atividade extraterreste

Desde 1892 a cidade registra diferentes episódios de aparecimento de objetos voadores não identificados

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 05:30

Praça Porto Cristal
Praça Porto Cristal Crédito: Reprodução/ Instagram @emerson_paulo_imagens

Se o diretor americano Steven Spielberg estiver em busca de um set para as filmagens de uma possível nova produção sobre Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), talvez o coração da Chapada Diamantina seja a resposta ideal para todos os problemas. A cidade de Morro do Chapéu reúne cenários cinematográficos e um histórico de relatos de luzes misteriosas e discos voadores que fariam inveja a qualquer roteiro de ficção científica.

Reconhecida como um dos principais sítios ufológicos do Brasil, a cidade baiana acumula tantos registros de atividades extraterrestres desde 1892 que poderia ser facilmente considerada uma porta de entrada para seres de outros planetas na Terra. A própria região já é um atrativo natural para estrangeiros, como destacou ao CORREIO o ufólogo Ademar Gevaerd, ex-presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), pouco antes de sua morte, em dezembro de 2022.

Praça Porto Cristal por Divulgação

“Nós consideramos a Chapada Diamantina uma das grandes áreas onde aparecem discos voadores no Brasil. As chapadas, em geral, são lugares de grande possibilidade de observação desses objetos, porque são altas, estão no cerrado, onde a visibilidade é muito boa, e a Diamantina é recordista desses casos”, explicou.

Como forma de valorizar essa história e celebrar o grande número de registros de óvnis, a Praça Porto Cristal, conhecida também como 'Praça do Disco Voador', se transformou em um ponto turístico que simboliza bem a cidade. No local, um disco voador de 6,8 metros de diâmetro e cerca de 40 toneladas foi instalado como atração. Ao redor, estátuas de pequenos seres verdes e luzes coloridas completam o cenário.

A estrutura foi construída em 1991 pelo ufólogo Alonges Régis, que decidiu dedicar a vida à ufologia após uma experiência marcante: aos 12 anos, ele viu atravessar o céu um objeto esférico e metálico, semelhante ao que hoje está exposto na praça. Cearense de nascimento, mudou-se para Morro do Chapéu justamente para ficar mais próximo dos seres de outros mundos. Convicto de que a cidade serve como base de pesquisa para extraterrestres, Régis já registrou mais de 20 ocorrências no CBPDV relacionadas a atividades ufológicas no município.

Entre elas está o episódio mais famoso de Morro do Chapéu, ocorrido em 30 de novembro de 1994. Na ocasião, uma intensa luz acompanhada de uma onda de calor foi percebida por diversos moradores. Assustados, muitos acreditaram se tratar da queda de um avião. Porém, após a suposta aterrissagem, perceberam que diante deles havia um “objeto estranho”. O caso ganhou repercussão nacional, e relatos de testemunhas que afirmaram ter visto o óvni foram amplamente divulgados.

Não à toa, em 2024 a cidade sediou o 1º Fórum de Ufosofia da Chapada Diamantina, local onde Alonso é figurinha carimbada. A segunda edição ocorreu em fevereiro deste ano, reforçando a importância de Morro do Chapéu no cenário da ufologia nacional.