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Veja tudo sobre a construção de navios da Petrobras que vai gerar 5 mil empregos na Bahia

Seis embarcações serão construídas no Estaleiro Enseada

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 8 de outubro de 2025 às 19:19

Estaleiro Enseada fica em Maragojipe
Estaleiro Enseada fica em Maragojipe Crédito: Divulgação

A Petrobras retomará a construção de embarcações para serem utilizadas na operação da estatal em todo o Brasil. A Bahia é um dos estados contemplados com investimentos, e seis navios serão construídos no Estaleiro Enseada, em Maragogipe. Cerca de 5,4 mil empregos deverão ser gerados a partir de março do ano que vem. 

Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (8) para anunciar investimentos da companhia na Bahia, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, explicou a importância da construção de embarcações próprias. Um investimento deste tipo não era realizado no país desde 2016. 

"A produção da Petrobras é quase 100% no mar, então, nós precisamos de barcos de apoio para apoiar as plataformas e exportar combustível para outras regiões do país. Eles também são utilizados para questões de segurança e ancoragem de plataformas. Estamos falando de barcos para transporte de derivados entre estados", disse a presidente. A construção dos barcos, que tem previsão de início em abril de 2026, deve durar cerca de quatro anos. O investimento é de R$ 2,6 bilhões. 

Só a central da Petrobras, sem contar com as empresas subsidiárias, demanda frota de cerca de 400 embarcações. O governo espera construir 48 novos navios para apoio das operações nos próximos anos. 

Estaleiro Enseada fica em Maragojipe por Divulgação

"Quando entramos na iniciativa de fazer barcos próprios, estamos buscando melhores negócios em termos de logística", destacou a presidente. As embarcações, além de contribuírem para a renovação da frota, serão incorporadas ao sistema de resposta de emergência da companhia, como explicou Claudio Schlosser, diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras. 

"[parte das embarcações] integra o plano de controle e emergência que temos a responsabilidade de manter ativo. Dez embaracações serão incorporadas ao nosso sistema de recolhimento de óleo em caso de acontecer algum tipo de vazamento", explicou o diretor, que foi gerente geral da Refinaria Mataripe, quando ela ainda era a antiga Landulpho Alves (RLAM). 

Qualificação da mão de obra 

A cada emprego direto criado na construção de navios, outros quatro postos de trabalho indiretos são criados, segundo a companhia. A retomada da construção de navios no Estaleiro de Enseada, portanto, deverá impulsionar o mercado de trabalho em Maragogipe e outras cidades da região. A expectativa é que as primeiras contratações sejam feitas em março do ano que vem, com o início das construções em abril. 

"O início [da construção] se dará no primeiro semestre do ano que vem. Entendemos que para a primeira etapa, existe uma mão de obra tradicionalmente especializada da Bahia, das pessoas que trabalham nas próprias refinarias", disse Claudio Schlosser. O diretor da Petrobras ressaltou ainda que programas de qualificação profissional serão realizados para investir na mão de obra local. 

Sérgio Bacci, presidente da Transpetro - subsidiária responsável pela logística de transporte de petróleo - afirmou, durante a coletiva realizada em Salvador, que o Governo Federal já se mostrou disposto a elaborar curso de incentivo para os trabalhadores. "Hoje, a mão de obra não está totalmente qualificada porque foram dez anos parados. Por isso, eu sempre insisto em falar que a indústria naval precisa ter demanda perene", comentou.