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Brasil Adentro: jornalista pede e Felipão tira foto com bandeira da Argentina

  • D
  • Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2014 às 06:26

 - Atualizado há 2 anos

Acaba a coletiva, Felipão já desce do tablado para pegar uma saída lateral e deixar o Mineirão quando o jornalista argentino Magdaleno José chega agoniado com a bandeira dos hermanos em mãos. O pedido é tão simples quanto complicado: “Puedo sacar uma foto? (Posso tirar uma foto?)”. É época de Copa, Brasil e Argentina vivem se cutucando, mas o técnico da Seleção está de bom humor. Pega a bandeira, sorri para o “intruso” e conta até cinco. “Quem viu, viu”. A foto saiu como foi possível, afinal os jornalistas de texto são proibidos de usar máquinas em coletivas. Os fotógrafos são autorizados a entrar nos cinco minutos iniciais. Desta vez, a novidade foi tão breve e inusitada que nem os voluntários chegaram a tempo para reclamar.Bandeira argentina. Até tu, Felipão? (Foto: Marcelo Sant'Ana)Família chilena mora em vanA família Miranda veio de Antofagasta, no Norte do Chile. Em apenas uma van, saíram de casa no dia 5 de junho. Eram 10 parentes na chegada ao Brasil, mas são “apenas” seis em Belo Horizonte. “Eu quero ficar até a final. Esperamos ir a Fortaleza quando o Chile derrotar o Brasil”, provoca Guillermo Miranda, acompanhado por dois irmãos, dois sobrinhos e um primo. A rotina para acompanhar a Copa é mais dura do que muitas partidas. “Já andamos uns 9 mil quilômetros e vamos chegar a 15 mil ou 20 mil, depende da equipe”, comenta. Os Miranda moram e dormem na van ou em barracas de camping. Também tomam banho nestes locais e comem sempre na rua. “Ainda não temos ingresso. Conhece alguém para vender?”, pergunta Guillermo.Os Miranda acompanham o Chile na Copa. Hoje é no Mineirão (Foto: Marcelo Sant'Ana)Duelo de moicanosFinal de manhã em Belo Horizonte, Nelma Gama, Thiago Neves e Penha Gama caminham com a camisa do Brasil na porta do Mineirão. Sem ingresso, circulam pela área externa na véspera de Brasil x Chile e fazem fotos. “Eu acho que ganha, mas vai ser um jogo duro. Chile mostra um futebol bom. Vidal joga bem. Não é Vidal aquele de cabelo arrepiado assim?”, opina Thiago, mostrando o moicano. A tia Penha também confia: “Vai ser 2x1”. A irmã Nelma prefere falar da Copa fora do campo. “Acho muito legal a união dos povos, esta alegria. É tudo muito bom”, sorri.

Como Penha vive nos EUA, os Gama se reúnem na casa de Nelma. “A gente fica na frente da tevê e a Copa vai contagiando, a pipoca correndo solta”. Neste caso, o chileno Roberto Horabuena, vindo de Santiago, peruca moicana tricolor na cabeça, leva vantagem. “Eu tenho entrada para acompanhar o Chile em Fortaleza também. Na Copa toda. Comprei o pacote”, orgulha-se. “O Mundial está tudo bem. Tranquilo, sem nenhum problema. Eu tô passando muito bem”.

Maluco para tudoDiogo Cordeiro é mineiro de Belo Horizonte, mas não tem nem como saber, exceto pelo sotaque. Fantasiado, literalmente, todo de verde, bandeira do Brasil nas costas, o empresário foi para a porta do treinamento do Brasil, no Sesc Venda Nova, bairro da capital mineira. “Não sou só eu. Tem gente assim na Copa inteira. Na Bahia, inclusive”, garante. O produto é feito por uma empresa escocesa, que o próprio Diogo trouxe para o Brasil. “Então eu aproveito para fazer a propaganda. Tem Power Ranger, Homem Aranha... Vi muita coisa”, enumera os personagens.

“Por segurança, o pessoal pede para ver o rosto. Mas não tá tendo problema, não”. Hoje, será a terceira partida do empresário no Mineirão. “Eu sou cruzeirense, então confio no Ramires e no Fred”, afirma o homem vestido de verde. “Azul é amanhã”, brinca. Ontem, funcionou e Diogo garantiu, além de entrevistas, "selfie" com a bela repórter colombiana da TV Caracol Ana Maria Navarrete.