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Anvisa condena teor racista em reunião com marcas de pomadas para cabelo

Representantes teriam sugerido que efeitos foram ‘restritos ao uso para trançar cabelos e a suposta prática dos usuários de não lavar os cabelos’

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  • Da Redação

Publicado em 1 de março de 2023 às 13:27

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Shutterstock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota pública condenando teor racista na postura de determinadas fabricantes de pomadas para trançar e modelar cabelos durante uma reunião ocorrida no dia 17. Após relatos de cegueira temporária, a comercialização dos produtos foram suspensas pela agência por medida de segurança. 

No comunicado, a Anvisa afirma que alguns representantes das marcas suspensas alegaram que os efeitos seriam “restritos ao uso para trançar cabelos e a suposta prática dos usuários de não lavar os cabelos trançados por diversos dias”. “Tais declarações levantaram questionamentos sobre eventual aspecto discriminatório e racista contido em tais falas”, disse a agência nesta terça-feira (28).

Acrescentou que não há dados que relacionem os efeitos colaterais a uma forma específica de uso, e que diversas causas fazem parte da investigação, como a própria formulação dos produtos e “eventuais impurezas”. “Portanto, não há alegações técnicas de que os eventos adversos graves estejam relacionados ao uso por pessoas negras e mais especificamente à prática de trançar cabelos”, frisou.

A Anvisa também reforçou que "refuta e abomina qualquer forma de discriminação, em especial o racismo. Como instituição pública, a Agência está comprometida com a proteção e a promoção da saúde da população, considerando o acolhimento das diversidades de povos, etnias e culturas que compõem o Brasil”.

A agência diz ainda que alguns representantes sugeriram proibir o uso das pomadas apenas para trançar os cabelos, liberando para as demais finalidades.