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76% dos brasileiros são contra o aumento do número de deputados

Proposta que aumenta número de deputados de 513 para 531 será votada no Senado

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 17 de junho de 2025 às 17:21

Plenário da Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara dos Deputados Crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil

A maioria dos brasileiros não concorda com a proposta de aumento do número de deputados federais de 513 para 531. É o que aponta um levantamento do Instituto Datafolha publicado nesta terça-feira (17), em que 76% dos entrevistados disseram ser contra a medida. Apenas 20% são favoráveis à proposta, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e está em análise no Senado. Outros 2% não souberam responder e 1% se disse indiferente.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O aumento do número de cadeiras na Câmara Federal é discutido em Brasília e deverá ser votado no Senado antes de 30 de junho. 

A data representa o limite do prazo definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2023, para que parlamentares adequem a atual composição da Câmara a mudanças populacionais. De acordo com a determinação da Corte, o Congresso deve redistribuir as 513 cadeiras para adequar a representação populacional na Câmara, o que já é previsto na Constituição Federal. 

Um cálculo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), publicado em julho do ano passado, indica que o Rio de Janeiro seria o estado que mais perderia cadeira, indo de 46 para 42. A Bahia e outros três estados (Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul) perderiam duas cadeiras cadas. Alagoas e Pernambuco perderiam uma.

Pará e Santa Catarina ganhariam quatro deputados cada, chegando a 21 e 20, respectivamente. Amazonas ganharia dois, e Ceará, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais ganhariam um cada. Para o relator do projeto na Câmara, deputado Damião Feliciano (União-PB), a medida pode aumenrar os gastos públicos em até R$ 64,6 milhões por ano, segundo estimativa feita pela direção da Casa.