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Menu do crime: esquema usa marmitas para enviar drogas e celulares para traficantes em presídio

Grupo criminoso virou alvo de operação nesta terça-feira (17)

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 17 de junho de 2025 às 16:15

Esquema criminoso usava marmita para enviar itens para traficantes Crédito: Reprodução/CNJ

Um grupo criminoso virou alvo de uma operação nesta terça-feira (17) por um esquema que usava marmitas entregues em presídios para contrabandear drogas, celulares e outros itens proibidos para dentro das unidades prisionais. Batizada de ‘Menu do Crime’, a ação é conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco).

A intenção é desarticular o esquema criminoso no Rio de Janeiro, onde os mandados são cumpridos. De acordo com informações da polícia, a operação acontece em diversos bairros da capital e em cidades como Jacarepaguá, Bangu, Ilha do Governador, Duque de Caxias e São João de Meriti.

Toda operação surgiu de uma prisão em flagrante no presídio Nelson Hungria, em Bangu, quando um motorista de van foi detido ao tentar entrar na unidade, que é ocupada majoritariamente por traficantes da facção Povo de Israel, com marmitas adulteradas. Na prisão, foram apreendidos 20 quilos de drogas (maconha e cocaína), 71 celulares, 19 chips, 96 carregadores, 96 fones de ouvido e três balanças de precisão foram encontrados escondidos nas quentinhas.

Marmitas eram usadas para enviar itens proibidos ao presídio por Reprodução

A ação desta terça-feira ocorre com o apoio de unidades dos Departamentos-Gerais de Polícia Especializada (DGPE) e da Capital (DGPC), além da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que teve dois agentes presos por facilitarem a entrada dos materiais na época da apreensão da van.

O esquema funcionava a partir da utilização de funcionários da empresa fornecedora das refeições que eram cooptados para omitir o lacre certo das entregas. Após a saída da van com a marmita, o motorista realizava uma parada antes do presídio para trocar as quentinhas e ‘rechear’ com os itens proibidos.

Na unidade prisional, os agentes não realizavam vistoria, deixando que o material chegasse aos detentos. A polícia tenta apurar quem coordenava p funcionamento do esquema, além de rastrear o fluxo financeiro dos valores obtidos ilegalmente e identificar todos os envolvidos.