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A prova matemática que desmascarou a maior fraude do CNU

Segundo a PF, a chance de coincidência fortuita entre tantos candidatos é “estatisticamente nula”

  • Foto do(a) author(a) Metrópoles
  • Metrópoles

Publicado em 6 de outubro de 2025 às 08:38

Fraude do CNU
Fraude do CNU Crédito: Reprodução

Uma coincidência estatisticamente impossível entregou à Polícia Federal (PF) a maior fraude já descoberta no Concurso Nacional Unificado (CNU). Gabaritos absolutamente idênticos, entre candidatos aprovados para o cargo de auditor fiscal do trabalho em 2024, mostraram um padrão que só poderia ter sido produzido por coordenação criminosa.

A apuração começou após uma denúncia anônima contra Wanderlan Limeira de Sousa, ex-policial militar de Patos (PB) com extenso histórico criminal. Ao requisitar os gabaritos à banca organizadora, a PF encontrou a evidência definitiva: Wanderlan acertou 59 das 60 questões no turno da manhã; o irmão dele, Valmir Limeira de Souza, fez a prova no turno da tarde e obteve o mesmo resultado. Ambos erraram exatamente as mesmas questões.

A sobrinha dos dois, Larissa de Oliveira Neves, residente em São Paulo, mas que viajou até Patos para realizar a prova, também repetiu o padrão, errando apenas uma questão adicional em relação aos tios. O fenômeno se repetiu em outros nomes aprovados no mesmo cargo.