Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Acusado de agredir a ex-namorada, rapper é preso no Rio de Janeiro

MC Estudante é acusado de descumprir medida protetiva

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de outubro de 2025 às 10:58

Carlos Cardoso Faria, o MC Estudante, foi preso
Carlos Cardoso Faria, o MC Estudante, foi preso Crédito: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta sexta-feira (17) o rapper Carlos Cardoso Faria, conhecido como MC Estudante, em uma casa no bairro de Guadalupe. Ele estava foragido após a emissão de um mandado de prisão.

O mandado foi expedido no dia 10 de outubro pelo 5º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Carlos é réu em processo por agressão à ex-namorada Maria Eduarda Paim e responde a outras investigações policiais no Rio. Ele é acusado de descumprir medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.

Maria Eduarda Paim e MC Estudante por Reprodução

Maria Eduarda procurou a polícia recentemente, relatando supostas perseguições de Carlos nas redes sociais. Segundo ela, ele teria feito xingamentos e publicado vídeos antes de apagá-los, afirmando que ela seria racista e que teria apontado uma faca contra ele.

"A assistência de Maria Eduarda Paim despende esforços para o devido cumprimento da justiça em favor da vítima e está diligentemente acompanhando a busca pelo foragido", disse Gabriel Oliveira, advogado da ex-namorada, ao portal G1.

Já a advogada de Carlos, Juliana Nascimento, nega todas as acusações. Segundo ela, o rapper jamais perseguiu Maria Eduarda e já impetrou habeas corpus, além de solicitar a revogação da prisão. A defesa afirma que os vídeos publicados por Carlos mostrariam agressões cometidas pela ex-namorada.

"Em nenhum momento, meu cliente descumpriu medida protetiva, o que ocorre é uma perseguição por parte da suposta vítima, a ele, seus familiares, amigos e até a namorada atual dele, a vítima stalkeia incessantemente a todos, inclusive a mim, que sou apenas advogada do mesmo", diz a defensora (veja nota completa abaixo). 

Em junho, Maria Eduarda relatou que, durante o relacionamento, teria sido agredida na presença de outras pessoas, obrigada a se demitir de três empregos, ameaçada com a exposição de vídeos íntimos e mantida em cárcere por três dias. Na mesma época, Carlos registrou boletim de ocorrência contra ela por calúnia, lesão corporal, ameaça e difamação.

Nota da defesa de MC Estudante na íntegra:

"Em nenhum momento, meu cliente descumpriu medida protetiva, o que ocorre é uma perseguição por parte da suposta vítima, a ele, seus familiares, amigos e até a namorada atual dele, a vítima stalkeia incessantemente a todos, inclusive a mim, que sou apenas advogada do mesmo.

Meu cliente já tinha em sua rede social os vídeos das agressões sofridas pela suposta vítima, muito antes da medida protetiva, o que houve foi um equívoco que será esclarecido judicialmente. O que ocorre é uma perseguição por parte da suposta vítima, a ele, seus familiares, amigos e até a namorada atual dele. A suposta vítima stalkeia incessantemente a todos, inclusive a mim, que sou apenas advogada do mesmo.

Os vídeos que a suposta vítima alega terem sido publicados recentemente foram publicados no dia 24 de junho de 2025, um dia depois de a própria ir a público (rede social e programas de televisão) expor supostas agressões e crimes jamais cometidos, cometendo crime de denunciação caluniosa. Carlos usou dos mesmos meios da vítima para se defender, já que tem uma carreira pública.

Quanto ao crime de racismo cometido pela suposta vítima, há um R.O com provas na delegacia. E há provas sobre ela ter puxado uma faca para Carlos no inquérito policial feito na 42ª DP."