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Carol Neves
Publicado em 2 de outubro de 2025 às 12:43
O advogado criminalista Luiz Roberto Pacheco, de 59 anos, morreu nesta quinta-feira (2) em São Paulo. Ele foi localizado desacordado em uma rua de Higienópolis e socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. >
De acordo com a Polícia Militar, uma testemunha contou que o viu em convulsão e com dificuldades para respirar antes de acionar o atendimento de emergência. Sem documentos, Pacheco só pôde ser identificado depois de exame no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. A causa da morte ainda será esclarecida.>
Nascido em São Paulo e formado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, na turma de 1996, Pacheco começou sua trajetória em 1994 no escritório do então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, onde se tornou sócio em 2000. Em 2013, fundou seu próprio escritório e atuou em alguns dos casos mais emblemáticos da Justiça brasileira, entre eles o mensalão. Também trabalhou com nomes reconhecidos da advocacia, como Dora Cavalcanti e Sônia Ráo.>
A notícia da morte causou forte impacto entre colegas da profissão. O presidente da OAB-SP, Leonardo Sica, afirmou: “Perdemos um advogado brilhante, defensor das boas causas, amigo de todos. Dedicou sua vida com paixão, energia, ética e boa fé ao direito de defesa e às prerrogativas dos cidadãos. A ordem está em luto profundo.”>
Amigos próximos já demonstravam preocupação desde terça-feira (30), quando ele deixou de interagir em grupos de mensagens.>
A Ordem dos Advogados do Brasil decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do Conselheiro Estadual. A portaria assinada por Leonardo Sica determina que as bandeiras da Secional, das subseções e das Casas da Advocacia do estado sejam hasteadas a meio mastro durante esse período.>