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Alta periculosidade: veja quem é o Relações Públicas do tráfico nos presídios federais

Ele já passou por quatro das cinco unidades se segurança máxima do país

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 15:37

Fernandinho Beira-mar
Fernandinho Beira-mar Crédito: Reprodução

Ele atua como um articulador do Comando Vermelho (CV) no presídio, financia honorário de advogados para outros presos, além de casas de apoio e passagens aéreas para familiares. Além disso, é classificado como um criminoso de "altíssima periculosidade" e com "elevado poder financeiro". Com tantos distintivos, já dá para imaginar que não se trata de um preso qualquer, mas de altíssima graduação no mundo do crime. Trata-se de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. As informações constam em um relatório interno da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), divulgado pelo jornal Extra, do Rio.

Líder do Comando Vermelho, ele é considerado um dos cinco maiores traficantes do Brasil e foi o primeiro detento do sistema penal federal, sendo responsável, inclusive, por inaugurar a unidade de Catanduvas, no Paraná, em 2006, e está desde então em penitenciárias federais de segurança máxima. Beira-Mar já passou por quatro das cinco unidades do país.

Altíssima periculosidade e elevado poder financeiro: saiba quem é o RP do tráfico no sistema penitenciário federal por Divulgação

No histórico prisional do criminoso, outra informação de inteligência, de 2018, garantia que, de 2014 a 2016, época em que esteve na penitenciária de Porto Velho, em Rondônia, ele continuava “cometendo crimes, burlando as rígidas regras de segurança das unidades federais” e utilizava “parentes, inclusive advogados, para dar continuidade a suas atividades criminosas”.

As informações estão na série de reportagens Conexões do Crime, do Extra, que explica como o Comando Vermelho (CV) tem criado alianças e expandido franquias Brasil afora para fazer frente ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Órgãos de segurança pública fluminenses já identificam a presença de traficantes de 13 estados em territórios sob domínio do Comando Vermelho no Rio. O Pará é o principal deles, com 78 criminosos identificados pela Polícia Civil e escondidos nos grandes complexos cariocas.

Após a publicação da reportagem, a Secretaria Nacional de Políticas Penais afirmou ao Extra que “não há qualquer comunicação que não seja monitorada dentro de uma penitenciária federal, todas mediante autorização judicial, sendo as interações acompanhadas em tempo real por policiais penais federais, que atuam com elevado padrão técnico e estrito cumprimento da Lei de Execução Penal”. Além disso, destacou-se que “as penitenciárias federais foram criadas com o propósito de neutralizar a comunicação e a influência de lideranças criminosas, com base em isolamento individual, monitoramento integral e controle disciplinar rigoroso”.