Andreas von Richthofen nega perdão a Daniel Cravinhos: 'Não vou servir chazinho para os caras'

Ele disse que procura a irmã Suzane há 4 anos e se mostrou surpreso ao saber que ela tinha deixado a prisão.

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Publicado em 20 de abril de 2024 às 16:09

Andreas e Suzane Crédito: Reprodução/SBT

Andreas von Richthofen, filho caçula do casal Manfred e Marisia, recebeu uma carta escrita por Daniel Cravinhos, ex-namorado de sua irmã, Suzane, e condenado pelo assassinato junto com o irmão, Cristian Cravinhos, da produção do programa 'Tá na Hora', do SBT. Atualmente com 36 anos, Andreas tinha 14 quando os pais foram assassinados.

Em 2002, Daniel era professor de aeromodelismo de Andreas, com quem fez amizade. Na mensagem, Daniel se disse arrependido e classificou o ex-amigo como a maior vítima do crime e pediu perdão. Andreas, no entanto, garantiu não querer contato algum com o ex-professor.

"Não vou servir chazinho para os caras, fica difícil. Marretaram a cabeça do seu pai e você vai dançar ciranda com o sujeito depois?", desabafou.

Um amigo em comum já tentou intermediar uma primeira conversa, mas Andreas ficou abalado só de ouvir a voz do ex-cunhado no viva-voz.

Suzane von Richthofen, que estava presa desde 2002 por matar os pais, foi solta em janeiro de 2023, após conseguir a progressão para o regime aberto. Um ano depois, ela teve o seu primeiro filho, fruto de um relacionamento com o médico Felipe Zecchini Muniz. O casal vive em Atibaia, no interior de São Paulo.

Assuntos a tratar com Suzane

Na mesma entrevista, Andreas disse que tenta contato com a irmã há quatro anos e se mostrou surpreso ao saber que ela tinha deixado a prisão. 

No programa, ele explicou o motivo de querer rever a irmã. "Eu tô procurando ela faz uns quatro anos já. Nós temos assuntos pendentes. Ela deveria me procurar, né? Porque nós temos assuntos, ela tem o dinheiro dela também, né? Tem que ver o que vai dividir aí do que ficou lá atrás. Ela tem os recursos dela. E aí só a Justiça vai dizer", declarou ele.

Andreas teria direito de herdar todo o espólio dos pais, avaliado na época em quase R$ 10 milhões. Entre os bens estavam carros, terrenos, seis imóveis, entre eles a mansão onde o casal foi assassinado e que foi vendida por R$ 1,6 milhão, além de dinheiro em contas correntes e aplicações. Logo após o crime, o menino entrou na Justiça para impedir que a irmã recebesse metade dos bens da família.