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Maysa Polcri
Publicado em 6 de novembro de 2025 às 14:55
A baiana Débora Rodrigues, que foi condenada após pichar de batom a frase 'Perdeu, mané' na estátua da Justiça nos atos de janeiro de 2023, deixou a prisão domiciliar sem autorização. De acordo com informações do portal Metrópoles, a mulher deixou a residência onde cumpre pena no interior de São Paulo para ir a um hospital. >
No relatório de monitoramento eletrônico enviado pelo Núcleo de Monitoramento de Pessoas (NMP) da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo consta que Débora precisou ir ao médico devido ao quadro de infecção urinária, na segunda-feira (3). A cabeleireira, de 39 anos, foi condenada a 14 anos de prisão por participar dos atos antidemocráticos em Brasília, em 2023. >
Veja imagens da baiana que pichou "Perdeu, mané" na estátua A Justiça
De acordo com o relatório, ao constatar o descumprimento da medida cautelar, às 22h07 de segunda-feira, o Núcleo de Monitoramento entrou em contato com o marido de Débora Rodrigues. Ele teria informado que Débora passou mal e estava em atendimento no Hospital Municipal de Paulínia. >
Familiares de Débora informaram ainda que o médico responsável pelo atendimento solicitou exames de urina, sangue e raio-X, que confirmaram a infecção urinária. Caso não comprove a condição de saúde, a baiana poderá ser conduzida a um presídio de São Paulo para cumprimento da pena. >
A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, ficou conhecida por pichar a estátua em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Condenada a 14 anos de prisão pelo ministro Alexandre de Moraes, a mulher é natural de Irecê, no centro norte baiano.>
Débora é mãe de dois filhos e era moradora de Paulínia, a 117 quilômetros de São Paulo. Ela contou que pagou R$ 50 em passagens de ônibus para Brasília. Ela alega que não entrou em nenhum dos prédios no dia 8 de janeiro, disse que ficou somente na praça dos Três Poderes.>
Débora foi condenada pela sua participação nos atos do dia 8 de janeiro, incluindo a pichação da frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, que fica em frente à sede do STF. A pena para a baiana foi de 14 anos. >