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Quatro advogados ligados ao CV são presos suspeitos de repassar ordens de dentro de presídios

Operação da Polícia Federal mirou núcleo jurídico da facção no Amazonas;

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 6 de novembro de 2025 às 12:49

Operação mira facção
Operação mira facção Crédito: Divulgação/PF

Quatro advogados suspeitos de integrar o núcleo jurídico do Comando Vermelho no Amazonas foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (6), em Manaus. A ação faz parte de um desdobramento da Operação Xeque-Mate, que investiga a atuação da facção dentro e fora dos presídios, com ramificações interestaduais e até internacionais.

De acordo com a investigação, os profissionais funcionavam como elo entre os líderes do grupo criminoso e os integrantes presos, repassando bilhetes, ordens e recursos financeiros. A apuração aponta que os advogados simulavam o exercício da advocacia para manter ativa a estrutura do CV, coordenar represálias e facilitar o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro.

128 Mortos na Megaoperação do Policia do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho. Centenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro por Tomaz Silva /Agência Brasil

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em endereços residenciais e escritórios de advocacia em Manaus. Foram apreendidos carros, dinheiro, computadores e documentos.

As investigações indicam que o grupo mantinha contato direto com Alan do Índio, apontado como um dos principais conselheiros do Comando Vermelho. Ele está foragido desde a megaoperação realizada no Rio de Janeiro há cerca de dez dias, que resultou em 121 mortes.

Segundo o portal G1, os quatro advogados atuavam repassando determinações dos 13 “conselheiros” que controlariam o tráfico no Estado. Esses líderes estariam sediados no Rio de Janeiro e em países da América do Sul. Além de articular as ordens internas, os profissionais também seriam responsáveis por coordenar a logística do transporte de drogas vindas da Colômbia e pela lavagem de dinheiro.

A Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi acionada para acompanhar a ação. A entidade informou que só se pronunciará oficialmente após a conclusão da operação.

Tags:

Crime Comando Vermelho