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Carta anônima leva polícia até carro enterrado de amigos desaparecidos

Os quatro foram vistos pela última vez, em 5 de agosto e ainda são procurados

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 14 de setembro de 2025 às 07:31

Diego Henrique Afonso, Robishley Hirnani De Oliveira e Rafael Juliano Marascalchi
Diego Henrique Afonso, Robishley Hirnani De Oliveira e Rafael Juliano Marascalchi Crédito: Reprodução

A Polícia Civil do Paraná encontrou um Fiat Toro enterrado em uma área de mata em Icaraíma (PR), a cerca de 9 km da propriedade onde quatro homens foram vistos pela última vez, em 5 de agosto. O veículo foi retirado do local na madrugada deste sábado (13) e está sob custódia da corporação.

A descoberta só foi possível por causa de uma carta anônima entregue à família de Alencar Gonçalves de Souza, um dos desaparecidos. O bilhete dizia: “Os corpos dos homens estão no sítio, Estrada Jundiá, na mata do Tenente, dentro do carro enterrado. O sítio é a 500 metros da igrejinha à esquerda. Eu investiguei um suspeito e ele me falou. Não fala para a polícia de Icaraíma”.

Bilhete levou polícia até o carro por Divulgação/Corpo de Bombeiros do Paraná

Apesar da indicação, nenhum corpo foi localizado dentro da picape. Peritos, no entanto, encontraram marcas de sangue e perfurações compatíveis com disparos de arma de fogo.

O Fiat Toro usado pelos desaparecidos foi localizado em uma área de mata a 9 km de onde homens foram vistos pela última vez. Peritos encontraram no veículo marcas de disparos na lataria e no para-brisa, além de vestígios de sangue. “Sobre o veículo, conforme já amplamente divulgado, foi confirmado que se trata do veículo das vítimas. Ele possui várias marcas de disparos de arma de fogo, tanto na lataria como no para-brisa, além de muitos vestígios de sangue”, diz o delegado Gabriel Menezes, que conduz as investigações.

O caso envolve os amigos Robishley Hirnani De Oliveira, 53 anos, Rafael Juliano Marascalchi, 43, Diego Henrique Afonso, 39, e Alencar Gonçalves de Souza, contratante da viagem. O grupo teria ido ao interior do Paraná cobrar uma dívida de R$ 255 mil pela compra de um imóvel e desde então não foi mais visto.

A principal linha de investigação da polícia é de que os quatro foram assassinados. “Não houve contato, nem pedido de resgate. O contexto do desaparecimento ao cobrar uma dívida indica que há uma animosidade entre as pessoas e um possível conflito entre elas”, acrescenta o delegado.

Dois nomes já estão no radar da investigação: Antônio Buscariollo e Paulo Buscariollo, pai e filho. Eles foram encontrados ainda no início das buscas na propriedade rural suspeita, chegaram a ser ouvidos e liberados, mas fugiram depois que a Justiça decretou a prisão temporária de ambos.

As buscas pelos desaparecidos seguem neste domingo (14), de acordo com a Polícia Civil.