Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2020 às 20:25
- Atualizado há 2 anos
Nos últimos dias viralizou um vídeo gravado por Alexandre Guerra, até então membro do conselho de administração da rede de fast-food brasiliense Giraffas, dizendo que trabalhadores em casa por causa do novo coronavírus se encontram “numa tranquilidade”. Carlos Guerra, pai dele e CEO da empresa, não gostou da atitude e gravou um outro vídeo desautorizando o filho. >
Alexandre havia afirmado que a quarentena é um “descanso forçado” que atrapalha a economia do país. “Você já seu deu conta que, em vez de estar com medo de pegar esse vírus, você deveria também estar com medo de perder o emprego?”, questionou o empresário, que concorreu ao governo do Distrito Federal nas eleições de 2018.>
Carlos Guerra respondeu em outro vídeo avisando que ninguém é autorizado a ser porta-voz do Giraffas e dar declarações em nome deles. “Neste momento, só eu estou autorizado.”>
“Alexandre Guerra é meu filho e fez gravações de vídeos que nós não concordamos e pedimos que não fossem conectadas ou vinculadas ao Giraffas. Infelizmente, por motivos óbvios, isso aconteceu”, explica Carlos.>
“Concordamos no entanto que, para evitar esse tipo de vínculo, Alexandre deixe de ser acionista da empresa e deixe o cargo de membro do conselho de administração”, diz.>