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Cidade brasileira registra quase mil atendimentos médicos por conta da onda de calor

Número de pessoas com sintomas como tontura, fraqueza e desmaios cresceu com a onda de calor extremo

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 25 de dezembro de 2025 às 19:51

O calor intenso exige cuidados redobrados durante a prática de atividade física (Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock)
Cidade brasileira registra quase mil atendimentos médicos por conta da onda de calor Crédito: Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock

O número de atendimentos médicos relacionados ao calor chegou a 973 no Rio de Janeiro, em apenas dois dias, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde do município. O aumento ocorre em meio a uma onda de calor intenso que atinge a capital fluminense e mantém o município em nível 3 de calor, numa escala que vai até 5. De acordo com informações da prefeitura, os principais sintomas registrados nas unidades de saúde foram tontura, fraqueza, desmaios e queimaduras solares.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o volume de atendimentos é compatível com o nível atual de calor enfrentado pela cidade. O alerta permanece válido porque, segundo as autoridades, as altas temperaturas devem continuar nos próximos dias, sem previsão de alívio imediato.

Os efeitos do calor são sentidos por toda a população, no entanto, quem trabalha ao ar livre sofre ainda mais e relata dificuldades para lidar com o calor extremo. O vendedor ambulante Juvenal Alves Barbosa contou, em entrevista ao G1 RJ, que a situação tem sido difícil. "Tá difícil companheiro. Além do mais eu tô me recuperando da diabetes", comentou.

O consumo de água é essencial para prevenir a desidratação por

Outra que tem sentido na pele o efeito da temperatura elevada é a gari Luciana Elias. Segundo ela, a principal forma de proteção tem sido a hidratação: "Bastante água, boné. É o que pode fazer, né?", disse Luciana. Já o entregador Ivan Ferreira relatou o impacto da temperatura elevada no asfalto. "Às vezes tem que pegar uma sombrinha porque tá muito calor, dá uma abafada. Parar em algum lugar pra beber uma água. Tá um pouquinho puxado mesmo.", reforçou.

No Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, pacientes reclamaram da falta de ar-condicionado na enfermaria. "Não tem ar-condicionado. Tô aqui desde anteontem no quente, todo mundo aqui passando mal, se abanando", contou uma paciente ao G1 RJ. Outra pessoa chegou a cogitar uma solução para amenizar o calorão, mas encontrou obstáculos para colocar o plano em prática.

"Meu filho foi trazer o ventilador pra cá e estão embarreirando ele na porta. Tem que vir aqui o mais rápido possível pra resolver isso. Aqui uma sala cheia de pessoas doentes. Tem que ter ar-condicionado", reivindica.Funcionários relataram que a UTI também estaria sem refrigeração desde a última sexta-feira (19). Uma imagem feita no local mostra temperatura acima de 27 graus.

Se não bastasse o calor extremo, moradores de diferentes regiões ainda precisam enfrentar a falta de abastecimento de água. Em São João de Meriti, moradores, por exemplo, eles relatam dificuldades para realizar tarefas básicas. "Nenhuma água, nenhuma gota. Vem época festiva e é isso que a Águas do Rio faz com os moradores", disse uma moradora.

Na Ilha do Governador, a situação é semelhante. "Aqui tem mais de ano. Deve ter um ano mais ou menos que cai um filete e depois para. Acabou.", comentou Alexandre Vigo Gouveia. A Secretaria Estadual de Saúde informou que 20 cidades do estado estão em alerta de calor severo ou extremo, incluindo a capital. A previsão indica que o cenário pode se manter até esta quinta-feira (25), com possibilidade de prorrogação.

  • Secretaria Municipal de Saúde reforça as orientações:
  • Beber água ou sucos naturais, mesmo sem sede; 
  • Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h;
  • Usar roupas leves; 
  • Evitar bebidas alcoólicas;
  • Procurar uma unidade de saúde em caso de tontura, mal-estar ou desmaios