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Carol Neves
Publicado em 6 de junho de 2025 às 10:14
Um diamante bruto de 646,78 quilates, avaliado em cerca de R$ 16 milhões, foi descoberto no mês de maio de 2025 por garimpeiros nas margens do Rio Douradinho, em Coromandel, Minas Gerais. A pedra, de coloração marrom, é agora a segunda maior já registrada no Brasil, ficando atrás apenas do lendário “Getúlio Vargas”, de 727 quilates, encontrado na mesma cidade em 1938. >
A extração do diamante ocorreu em uma área onde há uma Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) ativa, autorizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A agência diz que o garimpo está sob fiscalização regular e atua conforme as normas previstas no Artigo 17 da Resolução ANM nº 106/2022.>
Coromandel, município com aproximadamente 29 mil habitantes, tem tradição em descobertas de grandes pedras preciosas. O novo diamante reforça essa reputação histórica e reacende o interesse pela mineração na região.>
Para que a pedra possa ser vendida ou exportada, será necessário obter o Certificado Kimberley, um documento que regula o comércio internacional de diamantes brutos e busca impedir o financiamento de conflitos por meio dessas transações. O processo de certificação inclui a análise do lote, documentação sobre peso, imagens, procedência e destino do diamante.>
O primeiro passo para essa regularização já foi dado. Em 29 de maio de 2025, o diamante foi oficialmente declarado no Relatório de Transações Comerciais (RTC/CNCD), etapa inicial para a emissão do certificado.>