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Brasileiro que se alistou como voluntário na guerra da Ucrânia quer voltar mas contrato não permite

Lucas Felype Vieira Bueno diz que queria atuar com drones mas foi enviado para a linha de frente do combate

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 27 de julho de 2025 às 19:08

Lucas Felype Vieira Bueno se alistou como voluntário na guerra da Ucrânia
Lucas Felype Vieira Bueno se alistou como voluntário na guerra da Ucrânia Crédito: Reprodução

Um brasileiro fez um desabafo nas redes sociais após viajar para a Ucrânia depois de se alistar online como voluntário na guerra e não conseguir deixar o país.

Lucas Felype Vieira Bueno, de 20 anos, natural de Francisco Beltrão, no Paraná, contou que se alistou interessado em trabalhar com tecnologia militar, principalmente na área de drones, como descreveu no vídeo que postou na última sexta-feira (25).

"Essa sempre foi a minha intenção: ajudar, mas de forma técnica. Mas, desde que cheguei aqui, tudo mudou", disse.

Mais de 500 drones e mísseis russos atacaram a Ucrânia no dia 4 de julho deste ano por Fotos Públicas

Após chegar lá, o brasileiro contou que passou a ser "empurrado" aos poucos para as funções de infantaria - ramo das forças armadas responsável pelo combate terrestre. Além disso, foi enviado para Kharkiv, uma cidade ucraniana que vive um intenso combate. "Disseram que é treinamento, mas eu não acredito mais nisso", falou o jovem.

Lucas Felype ainda acrescentou: "Estão colocando uma arma na minha mão e me levando para uma zona de guerra sem meu consentimento".

O brasileiro também revelou que tentou interromper o contrato que assinou quando se alistou voluntariamente na guerra, mas não teve sucesso.

Segundo ele, o documento assinado com o Ministério da Defesa da Ucrânia, em junho deste ano, tem validade de três anos e não permite rompimento em menos de seis meses.

Lucas Felype falou que não está preparado nem física, nem psicologicamente para o combate e que foi aconselhado a fugir da linha de frente por outros combatentes.

"As pessoas que estiveram no front falam que se conseguir, fuja do front, ninguém está preparado verdadeiramente para o front", contou.