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Dirigente de organizada é condenado a 49 anos preso por matar torcedor rival

Conflito entre torcidas aconteceu horas antes de clássicos entre Atlético-MG e Cruzeiro

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 08:03

Morte aconteceu durante briga de torcidas
Morte aconteceu durante briga de torcidas Crédito: Reprodução

O torcedor e dirigente de torcida do Atlético-MG Yuri Ramon Pereira de Oliveira foi condenado a 49 anos e 7 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato do cruzeirense Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos, além de uma tentativa de homicídio. Ainda cabe recurso.

O crime aconteceu durante uma briga entre as torcidas Galoucura e Máfia Azul, em março de 2022.

O juiz Luiz Felipe Sampaio Aranha mandou que fosse expedido mandado de prisão contra Yuri Ramon, que está foragido e não compareceu ao julgamento, embora tenha enviado um vídeo através dos advogados em que confessa o crime.

Na decisão, o juiz destaca que o acusado é dirigente de uma torcida organizada e desvirtuou "os valores do esporte" instigando a violência.

Yuri foi condenado também por uma tentativa de homicídio contra um motociclista, que sobreviveu ao ataque. Tanto o homicídio quanto a tentativa tiveram como agravantes motivo torpe e meio que impossibilitou defesa.

Briga e morte

Rodrigo Marlon, de 25 anos, morreu após ser baleado
Rodrigo Marlon, de 25 anos, morreu após ser baleado Crédito: Reprodução

A briga de torcidas aconteceu em 6 de março de 2022, horas antes de um clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro. Cerca de 50 torcedores se envolveram no confronto.

Os dois grupos usaram pedras, paus e outros objetos na briga. Yuri Ramon então atirou contra dois rivais cruzeirenses.

Atingido, Rodrigo chegou a ser socorrido para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII, onde teve a morte confirmada. O motociclista ferido sobreviveu.

Yuri foi preso, mas acabou solto um mês depois, ao final do prazo da prisão temporária.