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Dona de página é presa por difamar moradores e cobrar até R$ 300 para apagar fofocas

Ela pode pegar mais de 10 anos de prisão

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 10 de setembro de 2025 às 09:35

Mulher mantinha página de fofocas
Mulher mantinha página de fofocas Crédito: Reprodução

Uma mulher de 21 anos foi detida preventivamente nesta terça-feira (9) em Conceição das Alagoas, interior de Minas Gerais, acusada de extorsão digital. Segundo a Polícia Civil, a suspeita gerenciava uma página de fofocas e cobrava aproximadamente R$ 300 para retirar publicações difamatórias sobre moradores da cidade, que possui menos de 30 mil habitantes.

A Operação Maledicta Bocca foi responsável pelas investigações. Durante cerca de 50 dias, a polícia reuniu provas de que a jovem exigia pagamentos para remover conteúdos que prejudicavam a reputação das vítimas. O nome da suspeita não foi divulgado.

Conforme apurado, a prática de extorsão tornou-se a principal fonte de renda da investigada, afetando a vida social de diversas pessoas. O delegado Bruno Vinicius, responsável pelo caso, detalhou: “Ela caluniou a cidade inteira, difamou a cidade inteira. Cada vítima que procurava (a polícia) ia aumentando a pena. Os crimes de extorsão vão ser investigados pela Polícia Civil e vão ser encaminhados ao Ministério Público. Ainda não temos uma estimativa, mas, em relação às extorsões, ela pode pegar no mínimo 12 anos de prisão, caso todas elas sejam confirmadas", disse ele ao G1.

Até o momento, três vítimas foram identificadas, mas a polícia continua investigando outras pessoas prejudicadas, inclusive em Uberaba, cidade a cerca de 60 km de Conceição das Alagoas. O delegado orientou que quem se sentiu lesado ou pagou para a remoção de postagens registre boletim de ocorrência.

Durante a operação, a Justiça determinou a prisão preventiva da investigada, bloqueou contas usadas para receber os pagamentos e suspendeu a página responsável pelas postagens difamatórias por prazo indeterminado.

Além da extorsão, a jovem também é investigada por difamação e injúria. Ela permanece detida na Penitenciária Professor Aloisio Inácio Oliveira, em Uberaba. A soma das penas, caso seja condenada, pode ultrapassar 10 anos de prisão.