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Empresas citadas por ex-diretor da Petrobras negam participação em esquema

Segundo o ex-diretor, empreiteiras repassavam 3% do valor de contratos superfaturados ao PP, PT e PMDB

  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Agência Brasil

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 23:42

 - Atualizado há 3 anos

As empresas Odebrecht e Camargo Corrêa negaram hoje (9) envolvimento no esquema em que parte do valor de contratos firmados com a Petrobras era repassada para partidos políticos. Elas foram citadas, juntas com outras empresas, no depoimento do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, feito ontem (8) à Justiça Federal.

Segundo o ex-diretor, empreiteiras repassavam 3% do valor de contratos superfaturados ao PP, PT e PMDB. Em nota, o PT repudiou “com veemência e indignação” as declarações “caluniosas” do ex-diretor. Já o PP informou desconhecer as denúncias. O PMDB, por sua vez, não comentou as acusações alegando que não teve acesso ao depoimento.

“A Odebrecht nega veementemente as alegações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobras e em especial ter feito qualquer pagamento a qualquer executivo ou ex-executivo da estatal. A Odebrecht mantém, há décadas, contratos de prestação de serviços com a Petrobras, todos conquistados de acordo com a lei de licitações públicas”, disse a empresa, em nota.

A Camargo Corrêa, também em nota, diz não ter feito qualquer pagamento a Youssef. “Em relação aos referidos depoimentos, o CNCC [Consórcio Camargo Corrêa] repudia as acusações sem prova contra o consórcio e seus executivos. O contrato em questão foi conquistado em licitação de menor preço. O Consórcio CNCC reafirma ainda que não realizou nenhum pagamento ao Sr. Alberto Yousseff, nem a quaisquer de suas empresas e não pode responder por pagamentos efetuados por terceiros”.

À Justiça, Costa disse que as empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix, Mendes Júnior, UTC Engenharia, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia participavam do esquema de superfaturamento de contratos com a Petrobras e repasse de propina ao PP, PT e PMDB.

Procuradas pela reportagem, as empresas Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix, Mendes Júnior, UTC Engenharia, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia não foram encontradas para comentar o depoimento de Paulo Roberto Costa.