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Larissa Almeida
Publicado em 29 de julho de 2025 às 18:28
Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, preso em flagrante no sábado (26) após agredir a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em um condomínio de luxo em Natal, no Rio Grande do Norte, é ex-atleta e tem um histórico de violência. >
Ex-jogador de basquete, estudante universitário e pai, ele já esteve envolvido em outras situações de agressão e teve seu nome registrado em boletins de ocorrência por brigas. >
Igor Eduardo Pereira Cabral agrediu ex-namorada com 60 socos
O crime mais recente aconteceu por volta das 16h do último sábado, no bairro de Ponta Negra, Zona Sul da capital do Rio Grande do Norte. A vítima, uma mulher de 35 anos, teve o rosto desfigurado após a série de socos e precisará passar por cirurgia para reconstrução facial. >
As agressões foram registradas por câmeras de segurança do elevador. Igor teve a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia e vai responder à Justiça pelo crime de tentativa de feminicídio. >
Natural de Natal, Igor é estudante do curso de Ciências Contábeis. Seu nome consta nos registros da Liga Nacional de Basquete e há imagens públicas dele em competições amadoras no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte. >
Em 2014, ele participou de um torneio de basquete 3x3 no Rio de Janeiro com uma equipe sub-18, que acabou representando o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanjing, na China. >
Apesar do feito, a Confederação Brasileira de Basquete informou que ele nunca foi convocado oficialmente para a Seleção Brasileira nem fez parte de projetos da entidade. >
Segundo a Polícia Civil, Igor já esteve envolvido em outros episódios de violência. Um dos boletins de ocorrência se refere a uma briga física com amigos em uma casa na cidade de Caicó, no Seridó potiguar. >
Outros registros também indicam comportamentos agressivos, embora ele tenha negado, em depoimento, qualquer antecedente criminal. >
Ao ser interrogado após a prisão, Igor alegou claustrofobia como justificativa para o surto dentro do elevador a – o que não foi aceito como atenuante pela polícia. >
A advogada Caroline Mafra, que atua na defesa da vítima, confirmou que a mulher sofreu graves ferimentos. “Foram múltiplas fraturas no rosto, sem falar, claro, nas marcas psicológicas que ficam depois de uma situação tão violenta como essa”, disse. >
A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) investiga o caso e deve ouvir novas testemunhas nos próximos dias. >