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Garota de 15 anos é morta a facadas e esquartejada pelo namorado e outra adolescente

Nome "PCC" foi escrito nas costas da vítima como maneira de despistar, diz polícia

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 20 de julho de 2025 às 11:26

Nicolly Fernanda Pogere
Nicolly Fernanda Pogere Crédito: Reprodução

A Polícia Civil de Hortolândia (SP) investiga o assassinato brutal de Nicolly Fernanda Pogere, de 15 anos, cujo corpo foi encontrado esquartejado em uma lagoa na tarde da última sexta-feira (18). O crime, classificado como feminicídio, teria sido cometido pelo namorado da vítima, um adolescente de 17 anos, e por outra jovem de 14 anos, que seguem foragidos. As investigações também apuram se houve participação de terceiros no crime ou na fuga dos suspeitos.

Segundo reportagem do G1, o corpo de Nicolly foi localizado por um cão farejador da Guarda Municipal durante buscas no bairro Jardim Amanda I. Envolto em lençóis e uma lona azul, reconhecidos pelo pai do suspeito, o cadáver apresentava marcas de violência extrema, incluindo perfurações por arma branca. Nas costas da vítima, havia a inscrição "PCC", que, segundo o delegado Regino, do 2º Distrito Policial, seria uma tentativa de desviar a atenção da motivação real do crime. Pedras amarradas aos lençóis indicavam que os assassinos tentaram afundar o corpo na lagoa.

A vítima estava desaparecida desde o dia 12 de julho. O padrasto, Felipe Espanha, contou que Nicolly havia viajado para Hortolândia no final de junho para visitar o avô e reencontrar o namorado, com quem mantinha um relacionamento à distância. Ela passou dois dias na casa do suspeito e deveria retornar à casa do avô no dia 14, mas nunca apareceu. A família acionou a polícia após o jovem alegar que haviam terminado e que Nicolly teria ido embora no dia 12.

Na casa do principal suspeito, a polícia encontrou manchas de sangue, ainda em análise. O delegado destacou que o namorado mantinha um relacionamento paralelo com a adolescente de 14 anos também envolvida no caso, reforçando a hipótese de feminicídio. "Fazer um crime desse tamanho, com requinte de crueldade, aparentemente planejado, é difícil a sociedade absorver", afirmou o secretário de Segurança, Joldemar Nunes Corrêa.