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Investigada por fraude no INSS fez 33 viagens em um ano; destinos incluem Dubai e Paris

Cecília Rodrigues Mota foi presidente de duas associações suspeitas

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 29 de abril de 2025 às 16:11

Cecília Rodrigues Mota é investigada por fraude
Cecília Rodrigues Mota é investigada por fraude Crédito: Reprodução

Investigada por envolvimento nas fraudes em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Cecília Rodrigues Mota vivia uma vida de luxo. Ela, que foi presidente de duas associações suspeitas no esquema de cobranças indevidas, fez 33 viagens em um ano. Dubai, Paris e Lisboa estão entre os destinos da empresária em 2024. 

Um ano antes, ela fez oito viagens, segundo a Polícia Federal. Cecília foi alvo de mandado de busca e apreensão na semana passada durante a operação "Sem Desconto".

Mais seis pessoas que costumavam viajar com a suspeita estão sendo investigadas. "Nesse contexto, reforçam-se as evidências de conexão entre os operadores financeiros do esquema investigado e as viagens por eles realizadas", aponta o relatório da PF.

Fraude no INSS 

A Polícia Federal investiga um esquema criminoso que movimentou ao menos R$ 6 bilhões em fraudes contra aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024 por meio do Instituto Nacional do Seguro Social. 

Para identificar se foi vítima, basta acessar o aplicativo Meu INSS e baixar o contracheque, onde consta o informe de rendimento mensal. No documento consta todos os descontos e seus valores, a exemplo da aposentadoria, pensão e, se houver, empréstimo consignado. Se ainda tiver desconto para prestar contas com alguma associação que não foi contratada, é possível que seja um golpe.

Neste caso, a advogada previdenciarista e trabalhista, Juliana Costa Pinto enumera três possibilidades: é possível fazer o requerimento administrativo de exclusão do desconto, bloquear o benefício para que não sofra nenhum abatimento e para não permitir nenhum tipo de cobrança de associação e, por fim, judicializar o caso e pedir a restituição dos valores. Nas duas primeiras opções é possível excluir ou bloquear o pagamento pelo Meu INSS. Na última opção, é preciso buscar um advogado.

Para excluir o desconto, faça o seguinte:

acesse o site ou app Meu INSS;

na página oficial selecione “Novo pedido” e clique em “excluir mensalidade de associação ou sindicato no benefício”;

depois, clique em atualizar, avançar, informe os dados e avance novamente;

selecione a agência de relacionamento com o INSS, confira se os dados estão corretos e finalize a exclusão;

o bloqueio está disponível na mesma plataforma.

Em caso de processo, o aposentado pode ainda conseguir um valor por danos morais. "O melhor caminho é a via judicial. O INSS presta serviço público e tem a obrigação de assegurar aos segurados que não vão sofrer golpe por conta de má gestão do fundo", afirma.