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Lula reafirma compromisso por desmatamento na Floresta Amazônica zero até 2030

Alertas de desmate caíram 42,5% no bioma até julho, diz presidente

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Estadão

  • Agência Brasil

Publicado em 8 de agosto de 2023 às 13:32

Lula e María Alexandra Moreira López
Lula e María Alexandra Moreira López Crédito: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, nesta terça-feira, 8, o compromisso em zerar o desmatamento na Floresta Amazônica até 2030. Em pronunciamento na Cúpula da Amazônia, o petista afirmou que, nos sete primeiro meses do ano, os alertas de desmate caíram 42,5% no bioma.

Lula pediu aos líderes da região que se unam para assegurar a preservação do bioma. Segundo o brasileiro, o objetivo é articular uma posição conjunta para ser entregue à comunidade internacional na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP28), que acontecerá em Dubai, em outubro. "Queremos retomar a cooperação entre nossos países e superar desconfianças", disse ele, que defendeu ainda a colaboração entre as forças armadas da região.

O presidente acrescentou que, durante séculos, sucessivos ciclos econômicos geraram "prosperidade para poucos e pobreza para muitos". Para Lula, a sociedade teve dificuldades para encontrar um equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade. "Durante muito tempo, o mundo falou pela Amazônia; hoje, a Amazônia fala ao mundo", disse.

Documento

A secretária-geral da Secretaria Permanente da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), María Alexandra Moreira López, disse hoje (8), na abertura da Cúpula da Amazônia, que o documento conjunto - Declaração de Belém - que chefes de Estado debatem no evento, busca responder à “urgência de ações imediatas e pragmáticas” e “aos desafios sociais” que as mudanças climáticas impõe à região e ao mundo.

“A declaração é um compromisso inédito e ousado, com uma visão integral e que tenta entender a Amazônia dentro da sua grande dimensão”, afirmou a secretária-geral ao se referir à chamada Declaração de Belém, acordo que será firmado e divulgado pelos presidentes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, durante a cúpula, que termina amanhã (9) na capital paraense.

“Há uma urgência para ações imediatas, pragmáticas. Trabalhos científicos demonstram que é necessário desmatamento zero até 2030. Para isso, são necessárias medidas como o combate aos ilícitos e ao crime organizado instalado em vários dos nossos territórios”, acrescentou María Alexandra, frisando que a complexidade do desafio exige “medidas de gestão sistêmica, transfronteiriças e de multinível” e o desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências científicas.

“O desafio social também estará presente na declaração, respondendo a 50 milhões de pessoas que vivem nestes territórios amazônicos – dentre eles 400 povos indígenas – e em grandes cidades amazônidas, que também precisam de acessos a água potável, gestão de resíduo, saneamento básico, saúde, acesso a internet.” A secretária-geral antecipou que a declaração também conterá diretriz indicando que países-membros da OTCA se comprometam com a cooperação binacional e trinacional.