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Maluf e Tuma são denunciados pelo MPF por ocultação de cadáver

Corpos de militantes políticos de SP teriam sido escondidos no período militar

  • D
  • Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2009 às 17:56

 - Atualizado há 2 anos

Uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) foi protocolada nesta quinta-feira (26), na Justiça Federal, contra o senador Romeu Tuma (PTB-SP), o deputado Paulo Maluf (PP-SP) e o ex-prefeito de São Paulo Miguel Colasuonno.

O chefe o necrotério do Instituto Médico Legal de São Paulo na época e de um ex-diretor do  serviço funerário da cidade entre 1970 e 1974 também foi denunciado. O MPF pede a responsabilização pessoal dos cinco pela ocultação de cadáveres de militantes políticos em São Paulo, durante o governo militar (1964-1985).

Maluf foi prefeito da cidade de São Paulo de 1969 a 1973, durante período militar

Em nota, a assessoria de Maluf destaca que a denúncia não passa de uma “acusação ridícula”. A assessoria do senador Romeu Tuma informou que não sabe se o parlamentar está ciente do processo. O ex-prefeito Colasuonno ficou sabendo do caso pela imprensa, segundo sua assessoria, e teria ficado surpreso com a inclusão de seu nome no processo.

Tuma exercia o cargo de chefe do Departamento Estadual de Ordem Pública e Social (Dops) entre os anos de 1966 e 1983, enquanto Maluf exerceu a função de prefeito de 1969 a 1973. Colasuonno foi prefeito de São Paulo entre 1973-1975.

CondenaçãoO processo será analisado pela Justiça Federal, que, se aceitar a denúncia, abrirá uma ação contra os acusados, que passariam à condição de réu. O MPF pede que os cinco citados sejam condenados à perda de suas funções públicas e/ou aposentadorias. O órgão pede ainda que os citados sejam condenadas a reparar danos morais coletivos, “mediante indenização de, no mínimo, 10% do patrimônio pessoal de cada um, revertidos em medidas de memória sobre as violações aos Direitos Humanos ocorridos na Ditadura.”

Universidades e legistas

 Em outra ação, universidades e legistas são acusados de demora indevida para identificar vítimas da vala de Perus, em São Paulo. De acordo com o MPF, os citados teriam contribuído para que as ossadas de mortos e desaparecidos políticos na vala comum de Perus permanecessem sem identificação. As informações são do G1.Veja também: