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Marido de Ângela Bismarchi é proibido de operar após morte de modelo

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ele não era credenciado para realizar procedimentos estéticos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 11:38

 - Atualizado há 2 anos

Wagner de Moraes, marido de Ângela Bismarchi, foi proibido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) de continuar operando após a morte da modelo Raquel Santos, na segunda-feira (11). A finalista do concurso Musa do Brasil faleceu após se submeter a um procedimento de preenchimento do bigode chinês, que são as linhas de expressão que vão do nariz ao canto da boca, com o médico.

"Repudiamos veementemente a atuação de médicos não especialistas em cirurgia plástica, que por falta de formação especifica, colocam em risco a segurança e a vida de seus pacientes conquanto descumprem indiscriminadamente os ditames legais", diz o comunicado da SBCP.A modelo Raquel Santos, 28 anos, morreu após passar por um procedimento estético(Foto: Marcos Mello/Divulgação)O médico será ouvido nesta quinta-feira (14) pela polícia. Segundo o jornal Extra, o delegado Mario José Lamblet dos Santos, responsável pelo caso, diz que os exames iniciais não indicam que a morte de Raquel foi provocado pelo uso de anabolizantes e pelo consumo de cigarro como apontou Moraes.

De acordo com a SBCP, Wagner de Moraes não era credenciado nem titulado para realizar cirurgias plásticas. “Médicos como o doutor W. M., que se denominam 'cirurgião plástico' sem nunca ter sido titulado para tal, ludibriam seus pacientes, abusando de sua boa-fé e criminalizam o exercício da profissão”, afirmou.A modelo era finalista do concurso Musa do BrasilFoto: Divulgação/Musa do BrasilO cirurgião também responde a pelo menos 51 processos judiciais. Ele se defendeu das acusações de erro médico: "Tenho 44 anos de experiência, formação nos Estados Unidos, operei 20 mil pessoas que estão lindas e maravilhosas por aí. Vê se o Pitangy não tem as mesmas coisas que eu. A gente opera muito. Todo médico tem de 1 a 2% de possibilidade de ter erros, problemas. Mas como operei 20 mil, devo ter 0,1% (de problemas)", disse Wagner de Moraes ao Extra.

O corpo de Raquel foi levado ao IML para uma autópsia mais detalhada, pois a causa da morte no atestado de óbito não batia com as declarações dadas pelo médico. Ele alegou que ela “aplicava bomba animal na coxa, fumava muito e precisa de remédio para ajuda na respiração” e que isso teria causado as complicações pós cirúrgicas. Rachel era casada e tinha dois filhos, de 13 e 7 anos. 

Entenda o casoEm entrevista ao 'Extra', o marido de Raquel, Gilberto Azevedo, disse que a modelo começou a sentir falta de ar após a intervenção cirúrgica, ainda quando estava na clínica. Segundo ele, as enfermeiras teriam dito que os sintomas eram normais e só chamaram o cirurgião quando viram o problema se agravar.

A Polícia vai investigar porque o carimbo no atestado de óbito de Raquel, assinado por Wagner de Moraes, é do Hospital Municipal Carlos Tortelly. Ao 'Extra', o cirurgião disse não temer as investigações. "As autoridades vão entender que [a morte] não foi por conta da aplicação do produto que eu fiz no rosto dela, que é um produto de uso dermatológico e muito usado, que não depende de risco cirúrgico, apenas é feito um teste na pele", afirmou.