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Militante é baleado em atentado contra acampamento pró-Lula em Curitiba

Representante do movimento sindical foi baleado no pescoço e está em estado grave, segundo PT

  • D
  • Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2018 às 09:18

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução/Facebook

Uma pessoa foi baleada durante um ataque ao acampamento pró-Lula, em Curitiba, na madrugada deste sábado (28). O baleado faz parte do movimento sindical de São Paulo, e foi identificado como Jeferson Lima de Menezes. Ele foi atingido no pescoço.

Segundo a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Hoffman, mais de 20 tiros foram disparados em direção ao acampamento. Ainda de acordo com ela, o militante está em estado grave e corre risco de morte. A Polícia Militar confirmou que houve tiros perto do acampamento. Marcas de disparos em acampamento pró-Lula (Foto: Reprodução/Facebook) "É uma barbaridade! Temos de denunciar ao mundo esse estado de violência no Brasil, motivado pelo ódio e pela intolerância. Não podemos nos calar diante da gravidade do que está acontecendo!! Esperamos providências rigorosas por parte das autoridades de segurança", escreveu a senadora no Facebook.

Gleisi disse ainda que os autores do atentado gritavam palavras de ordem, discordando do acampamento a favor de Lula. "Quem incita o ódio contra o PT é responsável por esses tiros", completou.

Além de Jeferson, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que uma mulher foi ferida no ombro, sem gravidade, por estilhaços de um tiro que atingiu um banheiro químico.

Conforme a Secretaria, os disparos foram feitos por uma pessoa a pé. Peritos da Polícia Cientifica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local e recolheram cápsulas de pistola 9 mm. Foi aberto um inquérito para apurar o caso.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), que fica no Santa Cândida, desde 7 de abril. Desde 17 de abril, os manifestantes pró-Lula acampam em um terreno vazio de 1.600 metros quadrados, a 800 metros de distância da PF. De acordo com o PT, o terreno foi alugado por 30 dias.

Caravana Em março, dois ônibus da caranava do ex-presidente Lula foram alvos de tiros na estrada entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. Os disparos foram relatados por integrantes da caravana do petista. Ninguém ficou ferido. O ônibus em que estava o ex-presidente não atingido.

Um dos veículos levou três tiros. Um dos disparos perfurou a lataria e outros atingiram um dos vidros do automóvel. O ônibus carregava jornalistas de blogs e sites independentes alinhados ao PT, que fazem a comunicação da caravana, e repórteres estrangeiros. Ao menos um argentino e um alemão estavam a bordo.

Dois pneus do veículo que conduzia os jornalistas foram atingidos por "miguelitos" - objetos pontiagudos usados para bloquear vias. O outro ônibus, que levou só um tiro, estava com convidados da caravana.

O ex-presidente publicou duas fotos com os ônibus alvejados. "Se eles acham que fazendo isso vão nos assustar, estão enganados. Vai nos motivar. Não podemos permitir que depois do nazismo esses grupos fascistas possam fazer o quiser", escreveu Lula nas redes sociais.