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Moraes mantém pena de 14 anos a baiana que pichou estátua com batom

Ministro negou apelação da defesa da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos

  • Foto do(a) author(a) Agência Brasil
  • Agência Brasil

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 07:43

A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, ficou conhecida por pichar a estátua em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF)
A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, ficou conhecida por pichar a estátua em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (18) manter a decisão da Primeira Turma da Corte que condenou a cabeleireira baiana Débora Rodrigues dos Santos.

Em abril deste ano, Débora foi condenada a 14 anos de prisão pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede do STF.

Moraes negou recurso apresentado pela defesa de Débora. O ministro citou que a cabeleireira não tem direito aos chamados embargos infringentes, recurso que permite a revisão da pena para réus que obtiveram pelo menos dois votos a favor da absolvição. No julgamento, o placar da condenação foi de 4 votos a 1.

“Assim, trata-se de somente um voto vencido pela absolvição parcial, conforme demonstrado. Além disso, o voto vencido exclusivamente quanto à dosimetria da pena não configura divergência passível de oposição de embargos infringentes”, decidiu Moraes.

Com o fim do julgamento, a cabeleireira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

O próximo passo será a execução da condenação. Desde março deste ano, Débora cumpre prisão domiciliar por ter filhos menores de idade.