Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Nova apuração liga óleo nas praias em 2019 a combustível e a navio nazista

O material que poluiu principalmente as praias do Nordeste se tratava de uma mistura de óleos combustíveis usados para transporte de navios

  • D
  • Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2022 às 14:29

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Ana Albuquerque/CORREIO

Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros, canadenses e norte-americanos trouxe informações novas sobre as manchas de óleo que atingiram a costa de 11 estados a partir de 2019. O material que poluiu principalmente as praias do Nordeste se tratava de uma mistura de óleos combustíveis usados para transporte de navios, e não petróleo cru, de acordo com dados da pesquisa divulgados pelo o UOL.

"Esses achados sinalizam que o óleo misterioso do Brasil contém materiais refinados e não apenas um óleo bruto virgem. Provavelmente é um óleo combustível usado para energia em andamento de um navio ou transportado para uso futuro", diz o artigo publicado na revista "Energy & Fuels".

os pesquisadores também descobriram que esse óleo não foi necessariamente produzido recentemente e pode ter sido processado ainda na década de 1940.

"Essa informação é de suma importância porque você elimina as possibilidades que te distanciam dos possíveis causadores. Antes estavam atrás de um navio que transportava óleo, que não foi o causador [do desastre ambiental]", afirma Rivelino Cavalcante, pesquisador do Labomar (Instituto de Ciências do Mar), da UFC (Universidade Federal do Ceará), e que coordenou a parte brasileira do estudo.

Segundo a reportagem, os dados refutam a tese levantada pela investigação concluída pela Polícia Federal (PF) que indiciou no seu inquérito o navio grego Bouboulina, que transportava óleo cru da Venezuela. Entretanto, de acordo com a análise forense, o material não seria petróleo.

O Bouboulina também não registrou nenhum problema nos portos onde atracou depois de deixar o porto José, na Venezuela, em 19 de julho de 2019. O navio zarpou com 1 milhão de barris de petróleo e, em 3 de setembro, entregou toda a carga, sem nenhuma perda, no porto de Melaka, na Malásia. Já a Marinha encerrou seus trabalhos no final de 2020, dizendo que as investigações foram inconclusivas.